Abusos sexuais de crianças e adolescentes: não podemos ‘aguentar mais um pouquinho’!

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DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i1.38931

Resumo

O artigo objetiva contrastar dados relativos aos abusos sexuais sofridos por crianças e adolescentes brasileiras/os, considerando o contexto da pandemia de COVID-19, com as políticas públicas para seu enfrentamento, do governo J. Bolsonaro (2019-2022). Para tal, utiliza fontes documentais e bibliográficas, extraídas de endereços eletrônicos públicos, governamentais e não governamentais. Os dados nacionais recentes demonstram que os casos ocorrem precipuamente entre 10 e 14 anos de idade, em suas próprias casas, provocados por pessoas próximas. Não há registros seguros estratificados por raça/cor. Em contraste, o Plano Nacional de Enfrentamento às Violências contra Crianças e Adolescentes (2022) fundamenta-se em uma perspectiva familista, privatista, ultraneoliberal e teocrática, além de não prever ações estruturais de enfrentamento às desigualdades raciais, de classe social e de gênero.

 

 

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Biografia do Autor

Sabrina Pereira Paiva, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Assistente Social. Doutorado em Saúde Coletiva. Professora na Faculdade de Serviço Social e no Programa de Pós-graduação em Serviço Social, Universidade Federal de Juiz de Fora. (UFJF, Juiz de Fora, Brasil).

Elaine Reis Brandão, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Assistente Social. Doutorado em Saúde Coletiva. Professora no Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro. (UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil).

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Publicado

24-04-2023

Como Citar

Paiva, S. P., & Brandão, E. R. (2023). Abusos sexuais de crianças e adolescentes: não podemos ‘aguentar mais um pouquinho’!. Argumentum, 15(1), 188–201. https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i1.38931