A exploração da mulher negra sob a Teoria do Valor-Trabalho

Autores

  • Lorraine Marie Farias de Araujo Universidade Federal de Alagoas (Ufal)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i1.38977

Resumo

Este artigo visa elucidar a exploração da mulher negra sob a teoria do valor-trabalho. Para tanto, analisa-se o romance Eu, Tituba: bruxa negra de Salem, escrito por Maryse Condé. Recorre-se ao método marxiano como marco teórico. Constata-se que a sociedade burguesa ergueu-se por meio do estupro sistemático e coletivo das mulheres escravizadas para a reprodução da força de trabalho, extração de mais-valor e acumulação de capital. Tal fato reverbera na tentativa hodierna de rebaixamento da humanidade da mulher negra (ou racializada), implicando piores condições de trabalho e maior exposição à violência patriarcal devido à desumanização racista.

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Biografia do Autor

Lorraine Marie Farias de Araujo, Universidade Federal de Alagoas (Ufal)

Assistente Social. Mestra em Serviço Social. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas. (Ufal, Maceió, Brasil).

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Publicado

24-04-2023

Como Citar

Araujo, L. M. F. de. (2023). A exploração da mulher negra sob a Teoria do Valor-Trabalho. Argumentum, 15(1), 258–270. https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i1.38977