A tendência destrutiva do Estado e capital nas suas relações com a natureza
DOI:
https://doi.org/10.47456/argumentum.v13i3.40248Palavras-chave:
Estado, Capital, Destruição da natureza, Crise estrutural, “Questão ambiental”Resumo
O texto que segue buscará discutir a relação destrutiva do Estado e do capital com a natureza, considerando a essência da reprodução sociometabólica do sistema do capital juntamente com o comando político do Estado. Por meio da revisão bibliográfica de autores da tradição marxista que discutem os fundamentos do capital e a destruição socioambiental, analisamos a lógica totalizadora e destrutiva do capital, principalmente em tempos de crise estrutural desde a década de 1970, a face do Estado na destruição socioambiental e a eclosão da “questão ambiental” e suas expressões na contemporaneidade. Conclui-se que essa crise estrutural acentuou o caráter feroz e corrosivo do capital e do Estado sobre a natureza, em busca da extração de recursos naturais para manter o ritmo de acumulação do capital que causa danos socioambientais para natureza e sociedade.
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