Meninas negras, violência e aborto: um diálogo com Debora Diniz

Autores

  • Nathália Diórgenes Ferreira Lima Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i1.40730

Resumo

Em posse de informações ilegais, uma pequena multidão se empilhava como helmintos em frente à porta da maternidade pública para onde a criança de 10 anos, grávida em decorrência de estupro precisou se deslocar para interromper a gestação. Rezavam, oravam, suplicavam para que a criança não tivesse direito a interromper a gestação. Obstruíram o funcionamento do serviço, impedindo outras mulheres, muitas gestantes, de entrarem na unidade. Como descrito por Debora Diniz, mesmo recoberta pela legislação, já era uma clandestina, que após viajar do seu estado para outro, precisou entrar no serviço no porta-malas de um carro. A pequena multidão que orava para a criança não ter direito à própria vida fora organizada por políticos locais e ameaçava contra a vida da criança.

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Biografia do Autor

Nathália Diórgenes Ferreira Lima, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB)

Assistente Social. Doutora em Psicologia. Professora adjunta da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB, Acarape, Brasil).

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Publicado

24-04-2023

Como Citar

Lima, N. D. F. (2023). Meninas negras, violência e aborto: um diálogo com Debora Diniz. Argumentum, 15(1), 16–22. https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i1.40730