Neoliberalismo e prevenção de HIV/Aids no Brasil

Autores

  • Gabriela Dutra Cristiano Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES-RS)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v16i1.42045

Resumo

Neste artigo, nos dedicamos a apresentar uma análise sobre as concepções que fundamentam a política de prevenção de HIV/Aids no Brasil no contexto neoliberal. Partimos de uma pesquisa documental, onde foram submetidos à análise textual discursiva (Moraes, 2003) seis documentos nacionais que orientam a gestão e execução da política, expondo seus fundamentos e estratégias prioritárias. Concluímos que as noções de combinação, autonomia, liberdade e possibilidade de fazer escolhas são as principais concepções que a fundamentam. O sentido sobre estas não é neutro e, na forma como aparecem, são coerentes com a racionalidade neoliberal, incorporando lógicas empresariais e supondo que basta os sujeitos quererem se prevenir que é possível que façam escolhas em um cardápio de estratégias de prevenção, sem tecer medições com a forma como as alternativas estão postas no real.

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Biografia do Autor

Gabriela Dutra Cristiano, Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES-RS)

Assistente Social. Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Assistente Social. Consultora em Educação Popular pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS) na Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. (SES-RS, Porto Alegre, Brasil).

Publicado

30-04-2024

Como Citar

Cristiano, G. D. (2024). Neoliberalismo e prevenção de HIV/Aids no Brasil. Argumentum, 16(1), 188–201. https://doi.org/10.47456/argumentum.v16i1.42045