Lutas das mulheres negras pela sobrevivência e formação antirracista

Autores

  • Flávia da Silva Clemente Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Tatiane Michele Melo de Lima Univesidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Renata Pereira da Silva Uchôa Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Luanna Cássia dos Santos Melo Unisidade Federal de Pernambuco (UFPE)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v16i2.42796

Resumo

O artigo tem como objetivo apresentar as estratégias de sobrevivência e resistência política de mulheres negras, integrantes de duas hortas agroecológicas nas cidades de Olinda e Recife e sua importância para a formação antirracista. A pesquisa teve como embasamento teórico-metodológico o feminismo negro interseccional e decolonial. Realizamos observação participante e entrevistas com as mulheres, tendo como eixo fundamental a educação popular. Os resultados indicam que o racismo é um determinante social significativo que dificulta as lutas pela sobrevivência. No Brasil, o racismo estrutura as relações sociais, com as mulheres negras precisando identificar formas de superação da realidade opressora, tornando ações coletivas e politicamente engajadas como espaços de fortalecimento e formação contra as opressões de raça, gênero e classe social.

Biografia do Autor

  • Flávia da Silva Clemente, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

    Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Serviço Social, Recife, PE, Brasil.

  • Tatiane Michele Melo de Lima, Univesidade Federal de Pernambuco (UFPE)

    Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Serviço Social, Recife, PE, Brasil.

  • Renata Pereira da Silva Uchôa, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

    Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Serviço Social, Recife, PE, Brasil.

  • Luanna Cássia dos Santos Melo, Unisidade Federal de Pernambuco (UFPE)

    Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Serviço Social, Recife, PE, Brasil.

Publicado

29-08-2024

Como Citar

Lutas das mulheres negras pela sobrevivência e formação antirracista. (2024). Argumentum, 16(2), 186-198. https://doi.org/10.47456/argumentum.v16i2.42796