Educação antirracista e ações afirmativas contra o crime perfeito
DOI:
https://doi.org/10.47456/argumentum.v16i2.44907Resumo
Em entrevista à Fundação Perseu Abramo, em dezembro de 2010, no auge das discussões sobre quem era a favor ou contra a política de cotas raciais no Brasil, o renomado antropólogo Kabengele Munanga disse: “Nosso racismo é um crime perfeito, porque a própria vítima é que é responsável pelo seu racismo”. Portanto, como consolidar direitos e combater o racismo sem racistas? É nessa linha que as palavras de Munanga dialogam com as ferramentas que possibilitam o enfrentamento dessa assertiva. Diante disso, este texto, por meio do uso de bibliografia pertinente e embasado em análises de um arcabouço legislativo, procura evidenciar: quais seriam as ferramentas para tensionar o racismo brasileiro? O estudo conclui que as armas contra o crime perfeito são as letras do direito conquistado por meio das Ações Afirmativas na modalidade de cotas e da aplicação efetiva de uma educação antirracista reivindicadas pelos movimentos sociais.
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