Relações de trabalho no narcotráfico: exploração, riscos e criminalização

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DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v7i1.9020

Resumo

Entendemos as drogas ilícitas como mercadorias que dependem de processos de trabalho para produção, distribuição e circulação, lucrando com a exploração da força de trabalho humana.  O presente artigo  traz parte da discussão teórica que fundamentou as analises empíricas da tese de doutorado que estudou as trajetórias de adolescentes que são explorados como “mulas” do transporte de drogas proibidas na rota de tráfico proveniente da fronteira Brasil–Paraguai. Mostramos como o proibicionismo agrega valor à droga-mercadoria e permite que as relações estabelecidas no interior do narcotráfico sejam regidas por regras próprias e, muitas vezes, violentas. Problematizamos a exploração da força de trabalho no negócio das drogas, demonstrando como a criminalização dos jovens pobres trabalhadores do narcotráfico é uma das materializações da hipócrita “guerras às drogas”. 

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Biografia do Autor

Andréa Pires Rocha, Docente do Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual de Londrina

Dra. Andréa Pires Rocha, docente do Departamento de Serviço Social da UEL - Universidade Estadual de Londrina-PR-Brasil, Doutora em Serviço Social pela UNESP – Universidade Estadual Paulista-SP-Brasil.

e-mail: drea_rocha@yahoo.com.br. 

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Publicado

29-06-2015

Como Citar

Rocha, A. P. (2015). Relações de trabalho no narcotráfico: exploração, riscos e criminalização. Argumentum, 7(1), 55–68. https://doi.org/10.18315/argumentum.v7i1.9020