O Familismo nos Serviços de Saúde: expressões em trajetórias assistenciais

Autores

  • Francielle Lopes Alves Universidade Federal de Santa Catarina
  • Regina Célia Tamaso Mioto

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v7i2.9038

Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir a participação da família e o seu papel decisivo para o acesso aos serviços públicos de saúde no Brasil. Baseia-se na revisão de literatura acerca do familismo na proteção social e em sua expressão nas trajetórias assistenciais de usuários de serviço de saúde. Estas são tomadas como processos e identificadas como preconizadas, por combinação simples e combinação múltipla. Nessas trajetórias, através de suas diversas configurações, as famílias articulam diferentes práticas e recursos para garantir o acesso a serviços de saúde ou para suprir as próprias deficiências dos serviços. A lógica familista manifesta um nó crítico dos sistemas de proteção social e demonstra que a efetivação da atenção às necessidades ocorre somente com a disponibilidade de distintas redes.

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Biografia do Autor

Francielle Lopes Alves, Universidade Federal de Santa Catarina

Assistente Social do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catariana – HU/UFSC. Preceptora da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde HU/UFSC. Mestre em Serviço Social e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UFSC. Integrante do Núcleo de Estudos Estado, Sociedade Civil, Políticas Públicas e Serviço Social - NESPP/UFSC.

Regina Célia Tamaso Mioto

Assistente Social, Professora da Universidade Católica de Pelotas - Programa de Pós-Graduação em Política Social e professora colaboradora do Programa de Pós- Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina.  Bolsista de Produtividade em Pesquisa/CNPq. Produção intelectual concentra-se no campo da política social, família, serviço social e práticas profissionais interdisciplinares.

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Publicado

23-12-2015

Como Citar

Alves, F. L., & Mioto, R. C. T. (2015). O Familismo nos Serviços de Saúde: expressões em trajetórias assistenciais. Argumentum, 7(2), 208–220. https://doi.org/10.18315/argumentum.v7i2.9038