Legal and safe abortions for Brazilian girls in barbaric times: a dialogue with Debora Diniz

Authors

  • Luciana Boiteux Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i1.40647

Abstract

O texto de Debora Diniz intitulado: “A casa de uma menina: estupro, aborto e a pandemia de COVID-19 no Brasil” nos traz reflexões essenciais e sensíveis sobre o conhecido caso da menina de dez anos do Espírito Santo que engravidou vítima de um estupro de vulnerável (art. 217-A do Código Penal),[1] praticado por um parente dentro de casa e sua via-crúcis para ter acesso ao aborto legal e seguro. Em especial diante do conjunto de experiências terríveis que ela teve que passar até finalmente conseguir realizá-lo em um serviço localizado a mais de 1.480 km de sua casa. Isso garantiu a dignidade, o direito à vida e a um futuro, depois desse acesso ter-lhe sido negado no hospital universitário de seu estado sob a justificativa de “recusa consciente” pelos médicos.

 

[1] O crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal prevê como crime: “Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos”, ou seja, presume a violência nesses casos. 

 

 

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Author Biography

Luciana Boiteux, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Advogada. Doutora em Direito Penal. Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. (UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil).

Published

24-04-2023

How to Cite

Boiteux, L. (2023). Legal and safe abortions for Brazilian girls in barbaric times: a dialogue with Debora Diniz . Argumentum, 15(1), 12–15. https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i1.40647