Contributos à análise do amor entre casais que vivem na rua

Autores/as

  • Nádia Xavier Moreira Escola Superior de Guerra (ESG)
  • Ana Cláudia Silva Figueiredo Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC, Rio de Janeiro)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i1.33085

Resumen

Este artigo tem como objetivo abordar os relacionamentos amorosos - afetivos e sexuais - entre moradores de rua, entendendo tais vínculos como um evento – acontecimento culturalmente significativo em determinado contexto. O presente estudo ancora-se nas construções teóricas de Marshall Sahlins acerca desta categoria, bem como nos estudos voltados à análise de como vínculos e emoções se conjugam e se inscrevem no campo social. A partir da observação participante e da análise das produções bibliográficas buscou-se entender como esses relacionamentos amorosos são vivenciados.  Os resultados do estudo indicam que o amor na (de) rua se constitui em um evento na medida em que a rua é reinventada. Antes de ser um local de sofrimento, a rua é o espaço do privado, de vivência da intimidade, de construção de vínculos e relações amorosas. Moradores de rua em seu cotidiano vivenciam tal experiência de acordo com o seu modo de vida, dentro do seu campo de possibilidades, em geral esses encontros amorosos se inscrevem como histórias de amores possíveis.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Nádia Xavier Moreira, Escola Superior de Guerra (ESG)

Assistente Social. Doutora em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Docente da Escola Superior de Defesa. (ESG, Brasília (DF), Brasil).

Ana Cláudia Silva Figueiredo, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC, Rio de Janeiro)

Assistente Social. Doutoranda em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC, Rio de Janeiro, Brasil).

Publicado

24-04-2023

Cómo citar

Moreira, N. X., & Figueiredo, A. C. S. (2023). Contributos à análise do amor entre casais que vivem na rua. Argumentum, 15(1), 307–323. https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i1.33085