Direito ao aborto no Brasil: entre tentativas de retrocesso e resistências

Autores/as

  • Nayara André Damião Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Cássia Maria Carloto Universidade Estadual de Londrina (UEL)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i1.38968

Resumen

Discuti o direito ao aborto enquanto um direito reprodutivo. A luta por esse direito, no Brasil, sempre foi permeada pela disputa entre conservadores e movimento feminista. Enquanto as feministas buscam o direito de decidir sobre o próprio corpo e vida, as intervenções conservadoras, para impedir o direito ao aborto em qualquer circunstância, contam com a participação e alianças de setores religiosos das igrejas Católica e Evangélica, articulados a setores político-partidários. A análise feita resgata essa disputa desde a década de 1940 até o conservadorismo da atualidade no ataque ao direito ao aborto. Os subsídios do debate originam-se de uma pesquisa de doutorado, na qual identificam a sofisticação das estratégias e a intensificação das ações conservadoras para tolher o direito ao aborto e, por outro lado, o papel fundamental das feministas em barrar retrocessos e manter viva a luta pelo direito de decidir.

Palavras-chave: Direitos reprodutivos. Aborto. Conservadorismo. Movimento Feminista.

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Biografía del autor/a

Nayara André Damião, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Assistente Social. Doutora em Serviço Social e Política Social. Assistente Social na Prefeitura Municipal de Londrina. Professora Assistente na Universidade Estadual de Londrina. (UEL, Londrina, Brasil).

Cássia Maria Carloto, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Assistente Social. Doutora em Serviço Social. Docente do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Política Social do Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual de Londrina. (UEL, Londrina, Brasil).

Publicado

24-04-2023

Cómo citar

Damião, N. A., & Carloto, C. M. (2023). Direito ao aborto no Brasil: entre tentativas de retrocesso e resistências. Argumentum, 15(1), 53–67. https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i1.38968