Astrologia e astronomia: os paralelos entre a crença e a ciência
DOI :
https://doi.org/10.47083/Cad.Astro.v1n1.31718Mots-clés :
Astronomia, Astrologia, Divulgação científicaRésumé
Os questionamentos são marcos na trajetória da humanidade que influenciaram na constante busca em compreender os fenômenos e os mistérios do mundo. Nas mais diversas civilizações, as sociedades utilizavam da observação acerca das periodicidades dos astros para sobreviverem no meio ambiente. No entanto, com base no pensamento da época, as interferências astrais nos fenômenos naturais eram averiguadas de forma transcendental, legitimando, assim, culturalmente, a astrologia. Entretanto, por meio dos conhecimentos atuais, é possível afirmar que a astrologia constitui uma crença, antagônica à astronomia, ciência submetida à lógica racional. Com a experimentação colocada como parte essencial da ciência, o método científico se edifica, e a astrologia se torna uma superstição, refutada pelas novas descobertas científicas, tais como a lei da gravitação universal e o movimento de precessão da Terra. O presente trabalho tem como objetivo afirmar que a astrologia não é, cientificamente, verdade, a partir dos resultados de uma pesquisa realizada com 102 pessoas sobre a possível existência de uma correlação entre as fases da Lua e o nascimento dos entrevistados. Além disso, será descrito, ao longo do trabalho, como os astros verdadeiramente têm influência na Terra. Hoje, como consequência da intensificação da pós-verdade em argumentos infundados e incoerentes, a ciência tem sido negligenciada, acarretando um grande retrocesso social. Assim, essa simples pesquisa, realizada com propósitos educacionais, revela a importância do debate e da reflexão crítica acerca das informações que recebemos.
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- 10-08-2020 (2)
- 31-07-2020 (1)
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© Julia Cipriano Agrizzi, Izabela Luiza Barossi, Letícia Damasceno Loureiro, Liviane Sousa Correa, Aline Costalonga Gama 2020

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