Memória ou criação espontânea?
Resumo
A criatividade se mostra como habilidade ao profissional da arquitetura, que deve projetar espaços funcionais, com beleza e que acolham o usuário. Mas como a criação se manifesta? Como se dá o processo criativo no projeto arquitetônico diante das variáveis existentes ao redor do projeto? O presente ensaio tem como objetivo debater o modo de concepção dos projetos de arquitetura nos moldes atuais, diante da reflexão sobre o papel da memória e da/na criação diante dos estudos projetuais. Nesse sentido, esse texto organiza-se em quatro partes: na primeira parte, situamos a problemática num breve histórico do modo de se fazer e de se pensar sobre arquitetura; na segunda parte estão presentes alguns conceitos acerca da criação, de modo geral, e como se manifesta na obra do arquiteto; na terceira parte, é dada voz à memória num aspecto fundamentalmente filosófico e de ideais; e na quarta e última estão alguns aspectos conclusivos. O debate insistente e necessário do confronto entre memória e criação se mostra importante em determinados momentos do arquiteto, e de outras profissões afins que lidam com criatividade, na reflexão e reconhecimento de seu trabalho como arte, quando o mercado de trabalho e as condições econômicas travam a criação e buscam apenas o lucro material.Downloads
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Referências
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Publicado
30-12-2015
Como Citar
Silveira, P. C. de A., & Nascimento, G. do. (2015). Memória ou criação espontânea?. Revista Do Colóquio, 5(9), 128–140. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/11449
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Artigos
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