Do Traço ao Títere: O Grotesco na Construção das Marionetes de Álvaro Apocalypse

Autores

  • Paola Sarlo Pezzin PPGA- UFES

Resumo

Este artigo analisa a estética do grotesco no processo criativo dos personagens (marionetes) registrados nos cadernos do artista Álvaro Apocalypse [1]. Os personagens foram criados para três peças do Grupo Giramundo de Teatro de Bonecos que versam sobre a loucura: Le Journal (1992), Antologia Mamaluca (1995) e O Diário (1997). Em ambas as peças o artista apropria-se dos estilos de vanguarda do início do Séc. XX de forma curiosa e funcional. Mas afinal o que é ser louco? Para Apocalypse, ser louco é estar livre das amarras morais, assim como ser artista é estar livre das amarras formais

[1]  Álvaro Brandão Apocalypse (1937-2003) foi artista plástico, fundador do Grupo de teatro de bonecos Giramundo e professor da Escola de Belas Artes da UFMG. Exímio e experiente desenhista, amante da linha pura e influenciado pelo aprendizado junto a outro grande mestre, Alberto da Veiga Guignard, Álvaro Apocalypse se expressou com maestria compondo uma obra gráfica sem paralelo dedicada ao Teatro de Bonecos.

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Biografia do Autor

Paola Sarlo Pezzin, PPGA- UFES

MESTRE EM TEORIA, HISTORIA E CRITICA DE ARTE. BACHAREL EM GRAVURA PELA EBA-UFRJ

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Publicado

30-12-2015

Como Citar

Pezzin, P. S. (2015). Do Traço ao Títere: O Grotesco na Construção das Marionetes de Álvaro Apocalypse. Revista Do Colóquio, 5(9), 39–50. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/11512