Julieta de França: Feminilidade do Monumento à República e luta por reconhecimento artístico

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Resumo

Este trabalho disserta sobre as mulheres e sua relação com as artes, destacando a vida e obra de Julieta de França, artista que teve sua escultura recusada no concurso que escolheria um monumento representativo à República do Brasil sob a alegação de não ser representativo. Este estudo disserta acerca do papel feminino no mundo artístico e como muitas artistas sofreram injustiças pelo simples fato de serem mulheres, utilizando a escultura de Julieta de França como objeto de observação e análise de como era ser mulher e artista em tempos em que apenas os homens tinham oportunidades.

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Biografia do Autor

Juliana Miranda, Universidade da Amazônia

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia, na Linha de Pesquisa Sociedade, Representação e Tecnologias; Bacharela em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela mesma Universiade; Integrante do projeto de Pesquisa e Extensão Banzeiro: a floresta e a cidade nas ondas da sustentabilidade; Integrante do Grupo de Pesquisa Interações e Tecnologias na Amazônia - ITA; do Grupo de Pesquisa em Marketing Tecnológico; do Grupo de Pesquisa Comunicação, Consumo e Identidade; do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia - Compoa; e do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia da Universidade Federal do Pará. Trabalha com as áreas de Mídias Digitais, Marketing, Ciberativismo, Publicidade e Propaganda, Comunicação, Consumo, Política e Gênero.

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Publicado

29-12-2017

Como Citar

Miranda, J. (2017). Julieta de França: Feminilidade do Monumento à República e luta por reconhecimento artístico. Revista Do Colóquio, 7(13), 30–37. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/17511