Identidade e gênero na cultura cigana
DOI:
https://doi.org/10.47456/col.v14i24.46334Palavras-chave:
História, Identidade CulturalResumo
Este artigo aborda temas relativos a agrupamentos ciganos localizados no Rio de Janeiro. Valendo-se de procedimentos da História Oral de Vida, buscou-se o a requalificação de valores da cultura cigana rom e calon filtrados por dois personagens icônicos Mio Vacite e Ramona Torres. O exame dessas entrevistas, por sua vez, é caminho para entendimentos das performances de identidade e gênero e da pretensa memória grupal, que nos permite vermos as estratégias de convívio interno e externo, condições que colocam em evidência fatores que afloram de suposta tradição em confronto com a modernidade. As manifestações artísticas são evidenciadas como meios analíticos que, afinal, revelam posicionamentos originais e diversos presentes em espaços culturais complementares.
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