Sensibilização do público na Estruturação do Self de Lygia Clark

Autores

  • Eduardo Augusto Alves de Almeida Universidade de São Paulo
  • Eliane Dias de Castro PGEHA/USP

Resumo

As proposições sensoriais de Lygia Clark deslocaram o objeto da sua arte para a reativação do corpo como meio de apropriação perceptiva do mundo. O público passou a ser coautor da experiência artística, poética ou "sensível", participando ativamente do processo de criação da obra. Nos últimos dez anos de sua trajetória, Lygia aprofundou essa linha de trabalho com a Estruturação do Self, que teve na estimulação sensória dos corpos seu viés principal. Por meio da incorporação de objetos e processos criativos, assumiu uma posição política questionadora, além de buscar na sensorialidade um meio de tornar possíveis modos de existência diversos. Este artigo discute as ressonâncias do seu percurso na relação com o público e na história da arte. Aponta as interlocuções que sustentaram sua pesquisa, apresenta mobilizações no âmbito social e na aproximação da arte com processos de vida.

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Biografia do Autor

Eliane Dias de Castro, PGEHA/USP

Docente do Curso de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da USP e orientadora do Programa Interunidades de Pós-Graduação em Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo (PGEHA/USP).  

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Publicado

22-12-2014

Como Citar

Almeida, E. A. A. de, & Castro, E. D. de. (2014). Sensibilização do público na Estruturação do Self de Lygia Clark. Revista Do Colóquio, 4(7), 30–49. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/8534