Rastros dos corpos e suas projeções: um relato de experiência sobre o processo de criação
Abstract
A experiência advinda do trabalho prático/poético é decorrente de um exercício visual provocativo e coletivo que problematizou corpos e seus rastros nos espaços sendo produzido e apresentado através de tecnologias. Realizado na primavera de 2017, seguimos por uma metodologia e proposta dos processos criativos fundamentadas nas poéticas dos componentes do grupo, a discussão faz uso dos autores: Carlos Guinzburg, Edith Derdyk e Éliane Chiron para um rápido embasamento. A partir disso apresentamos a potência do trabalho em conjunto, sua possibilidade de criação única a partir de dispositivos tecnológicos contemporâneos, como a câmera digital e programa de edição e criação de imagem. Mostramos as questões do tempo passado, apresentado através do registro, e das possibilidades de um futuro ficcional, surgidos a partir do desenho e sua natural característica projetual.
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“A presença corporal confirma o ser, o estar e o fazer do homem no mundo.” (DERDYK, 1990, p. 23).
O gesto como tensão seria, então, uma força (“energia”) que age inconscientemente de modo a deslocar, isto é a distanciar e a reatar. O gesto se desdobra no tempo da instauração da obra, que é também retroação dos gestos antigos (CHIRON, p21, 2004).
CHIRON, Éliane. Anatomia do gesto criador em uma prática do desenho. Revista Porto Arte: Revista de Artes Visuais, Porto Alegre, v. 23, n. 38, 2018.
DERDYK, Edith. O desenho da figura humana. São Paulo: Scipione, 1990.
GUINZBURG, Carlos. Olhos de Madeira: Nove Reflexões sobre a distância. Tradução: Eduardo Brandão. - São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
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