Volpi: a mão e o lúdico
Abstract
Neste artigo buscaremos analisar alguns aspectos da obra de Alfredo Volpi a partir da ótica dos teóricos Ernst Fischer e Johan Huizinga. Em referência ao primeiro autor enfatizaremos a importância da mão do artista na construção de seu trabalho. Em relação a Huizinga serão apresentadas similitudes entre a questão lúdica de que fala o teórico e a pintura de Volpi. Apesar de contemporâneos, é interessante ressaltar que não há indícios de que esses estudiosos tenham conhecido o trabalho de Volpi, nem Volpi o deles. No entanto, percebe-se uma refinada – e até mesmo coincidente - sintonia entre os escritos desses autores e a obra volpiana. É nesse sentido que procuraremos estabelecer alguns paralelos contextualizando, além disso, o período histórico-cultural que se vivia no Brasil na virada de 1930 para 1940, indo até o início da década de 1950, quando o nome de Alfredo Volpi será definitivamente consagrado no cenário da história da arte moderna brasileira.
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