A morte na ópera Le Grand Macabre, de György Ligeti
Resumen
A temática da morte foi explorada ao longo dos séculos por artistas que abordaram a consciência da finitude a partir de uma gama de sentimentos e pontos de vista que vão da inconformidade à resignação, da tentativa de negação à entrega voluntária. O objeto do presente trabalho é a ópera Le Grand Macabre, do compositor judeu György Ligeti, que sobreviveu à perseguição nazista após fugir do exército alemão e se deixar capturar pelo russo. Mesclando elementos biográficos e fantasiosos, o compositor nos apresenta um retrato da morte que nos relembra: a morte é inevitável, mas não permitamos que a barbárie a antecipe.
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LIGETI, György. Le Grand Macabre. Gravado ao vivo no Théâtre du Châtelet, Paris, França, 5–13 Fevereiro de 1998. Sibylle Ehlert e Laura Claycomb (sopranos), Charlotte Hellekant e Jard van Nes (mezzo sopranos), Derek Lee Ragin (contratenor), Graham Clark e Steven Cole (tenores), Richard Stuart, Martin Winkler, Marc Campbell-Griffiths e Michael Lessiter (barítonos), Willard White e Frode Olsen (baixos), London Sinfonietta Voices, Philharmonia Orchestra, sob regência de Esa-Pekka Salonen. [N.p.]: Sony Music Entertainment, 1999. 2 discos compactos (102 min + ).
SABBE, Herman. György Ligeti -- Illusions and Allusions (Entrevista). Disponível em:
< http://www.ronsen.org/monkminkpinkpunk/9/gl3.html>. Acesso em: 14 Mai 2015.
TOOP, Richard. György Ligeti. London: Phaidon Press Limited, 1999.
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