Pretos, médicos e professores:
Soares Lopes e Carteado, intelectuais diaspóricos na História da Educação e da Saúde
DOI:
https://doi.org/10.47456/2b76kc77Palabras clave:
História da Educação, História da Saúde, trajetórias, médico-professorResumen
O presente texto tem como escopo discutir a trajetória de intelectuais que atuavam como médico e professor, problematizando-os nos campos da História da Educação e da Saúde na Primeira República. Objetiva-se analisar a circulação e redes de sociabilidades protagonizadas por estes intelectuais que se constituíram numa elite negra no sul da Bahia. Recorremos ao aporte teórico- conceituais de Intelectual (Sirinelli,2003), Intelectual Mediador (Castro Gomes, 2016), Trajetória (Bordieu,1996). Para tanto, foram analisadas as publicações de jornais dos acervos do CEDOC e da HDBN metodologicamente na perspectiva da prosopografia (Stone, 2011) e pelo método indiciário (Ginzburg,1989). Foi possível traçar trajetórias entrecruzadas de uma elite negra formada na FAMEB em ampla mediação e atuação na docência e saúde no Sul da Bahia.
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