O boom da literatura latino-americana, o exílio e a Revolução Cubana
Abstract
O artigo tem como objetivo mostrar que o clima político propiciado pela Revolução Cubana teve impacto imediato e decisivo no mundo das letras e no mercado editorial. Diante de práticas, esquemas e utopias revolucionárias, foi inevitável uma alta e explícita ideologização do campo literário. Um cenário propício que levou muitos escritores a reforçarem a crença no poder transformador da literatura. Para muitos, o boom da literatura latino-americana não foi apenas um fenômeno comercial, mas também a oportunidade de apoiar decididamente as revoluções e os projetos socialistas na América Latina. Objetiva-se também mostrar a polêmica intelectual em torno do limite temporal do boom, que para muitos ficou circunscrito entre a década de sessenta e início dos anos setenta, em torno de figuras como Cortázar, García Márquez, Carlos Fuentes, Vargas Llosa e José Donoso.Downloads
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Dossiê: Ideia, cultura e política na América Latina
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