Limites dos Sistemas Liberais Frente ao Crescimento de Lideranças Políticas Extremistas no Início do Século XXI

Autores/as

  • Júlio Cesar Meira Universidade Estadual de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.47456/dim.v1i47.37311

Resumen

O início do século XXI tem sido marcado pela ascensão de governos com colorações autoritárias em vários países ocidentais, do leste Europeu às Américas. Partimos de uma análise da hipótese central da obra “Como as Democracias Morrem”, de Levitsky e Ziblatt (2018), que ao testemunhar a chegada ao poder de Donald Trump, um outsider na política tradicional norte-americana, apontam a necessidade de reforçar os filtros partidários para impedir as candidaturas com graus variados de conteúdos fascistóides, autoritários e demagógicos, em seu nascedouro, para refletir sobre a incapacidade de as instituições da democracia liberal compreender e atender as demandas de seus cidadãos, contribuindo para o florescimento de sentimentos de insatisfação generalizada, da ampliação do fosso da desigualdade social e da sensação de expectadores de um processo para o qual os cidadãos não tem participação. Buscamos demonstrar que a receita de aprofundamento dos mecanismos de controle institucional da democracia liberal não é a resposta neste momento de “crise dos mapas ideológicos”.

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Biografía del autor/a

Júlio Cesar Meira, Universidade Estadual de Goiás

DOUTOR EM HISTÓRIA SOCIAL PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERÂNDIA (UFU).

PROFESSOR EFETIVO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS (UEG), LOTADO NO CURSO DE HISTÓRIA DO CÂMPUS MORRINHOS, DO QUAL É COORDENADOR (2015-2018).

PROFESSOR E PESQUISADOR DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AMBIENTE E SOCIEDADE (PPGAS) DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS.

Publicado

04-08-2022

Número

Sección

Edição 48 (2022/1)