Evergetismo e vida cívica em Antioquia

algumas reflexões com base no Mosaico da Megalopsychia (séc. V d.C.)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47456/dim.v49i49.39183

Palabras clave:

Antiguidade Tardia; Antioquia; Mosaicos; Evergetismo; Vida Urbana.

Resumen

O mosaico encontrado em 1932, no distrito de Yakto, por ocasião da primeira campanha de escavação de Antioquia e arredores, é um dos mais extraordinários artefatos então revelados pelos arqueólogos.  O Mosaico da Megalopsychia, como se tornou conhecido, ostenta uma magnífica borda topográfica na qual figuram diversas cenas que retratam o cotidiano da cidade e do subúrbio de Dafne.  Neste artigo, investigamos as modalidades de manifestação da generosidade aristocrática por meio das imagens e inscrições associadas às tradições cívicas de Antioquia, o que nos permitiu iluminar as redes de evergetismo na segunda metade do século V.  Nesse sentido, consideramos o mosaico um valioso testemunho acerca da vitalidade da vida urbana na Antiguidade Tardia, incluindo os monumentos, atividades e personagens cuja memória o artesão buscou eternizar na pedra.

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Biografía del autor/a

Gilvan Ventura da Silva, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Professor Titular de História Antiga da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Doutor em História pela Universidade de São Paulo, bolsista produtividade 1-C do CNPq e pesquisador do Laboratório de Estudos sobre o Império Romano (Leir). No momento, executa o projeto Migração, movimento e desordem na cidade pós-clássica: Antioquia e os efeitos da dinâmica populacional (356-397 d.C.).

Érica Cristhyane Morais da Silva, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

Professora Adjunta de História Antiga da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Doutora em História
pela Unesp/Franca e pesquisadora do Laboratório de Estudos sobre o Império Romano (Leir). No momento,
executa o projeto Espaço, poder e fronteiras na tardo-antiguidade e no medievo ocidental e oriental.

Publicado

03-02-2023

Número

Sección

Dossiê n. 49 (2022/2) -História e Arqueologia: diálogos interdisciplinares