Construir a experiência
apontamentos sobre o real, o ficcional e a temporalidade em 1970
DOI:
https://doi.org/10.47456/dim.v52i1.44173Palavras-chave:
1970, literatura, temporalidadeResumo
A década de “1970” se apresenta como um momento de tensões e reelaborações epistêmicas e epistemológicas nos campos das artes, das ciências, da política e da sociedade. Índices de repetições e transformações, em comparação com a epistemologia de “1800”, apontam para diferenciações das formas de se relacionar com a realidade. Com isso, abordaremos questões levantadas por certa crítica literária brasileira e argentina no que se refere à centralidade do real e papel do ficcional para o debate sobre a representação de experiências para a literatura de 70. Por fim, apontaremos como algumas dimensões trabalhadas pela crítica podem sugerir uma mudança na forma de elaboração dos “espaços de experiência” e “horizontes de expectativa” do período.
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