Moviendo espacios con Anna Bella Geiger

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47456/rf.v19i29.43547

Palabras clave:

Anna Bella Geiger, arte, espaços, feminismos

Resumen

El ensayo aborda los modos de creación de Anna Bella Geiger (Río de Janeiro, 1933), centrándose en problemas relacionados con la producción de espacios en sentido ampliado. Presento cómo Geiger articula una crítica a los modos de producción de cuerpos y territorios, destacando su lugar de acción, como artista que trabaja en el Sur Global. En sus pasajes entre las prácticas artísticas modernas y contemporáneas, Anna Bella Geiger trabaja en conversación con una crítica certera de los modelos estancados de feminidad, a través de los cuales las mujeres son, históricamente, alejadas del imaginario de la creación artística. Asimismo, problematizan las espacialidades en múltiples capas, tensionando polaridades binarias, como público/privado, superior/inferior.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gabriela de Laurentiis, FAU-USP/FAPESP

Artista, becario postdoctoral en la FAU-USP y becario de la FAPESP. En la misma institución defendió la tesis Espacializaçãos de Anna Bella Geiger: la imaginación es un acto de libertad, realizada con el apoyo de la FAPESP y la CAPES. Autora de Louise Bourgeois y formas feministas de crear, con traducción al español, resultado de la maestría realizada en IFCH-Unicamp, como becaria de la FAPESP. Licenciatura en Ciencias Sociales por la PUC-SP, con intercambio académico en Sciences Po Paris.

Citas

ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad. de Roberto Raposo.Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.

ASHTON, D. Anna Bella Geiger. In: COCCHIARALE, Fernando; INTERLENGHI, Luiza (Orgs.). Anna Bella Geiger: Constelações (Catálogo de Exposição). Rio de Janeiro: Museu de Arte Moderna, 1996.

BELTING, Hans. O fim da história da arte. Tradução de R. Nascimento. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

BENJAMIN, Walter. Passagens. Trad. de I. Aron e C. P. B. Mourão. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial, 2006.

BOURRIAUD, Nicolas. Pós-produção: como a arte reprograma o mundo contemporâneo. Trad. de D. de Bruchard. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

BRAIDOTTI, Rosi. Diferença, diversidade e subjetividade nômade. In: Revista eletrônica Labrys, Estudos Feministas, Nº 1-2, jul./dez, 2002. Trad. de R. Barbosa Disponível em: <https://medium.com/revistalabrys/diferen%C3%A7a-diversidade-e-subjetividade-n%C3%B4made-2f9e5d9e0bb6>. Acesso em: 30 nov. 2023.

BURGER, Peter. Teoria da vanguarda. Tradução de E. Sampaio. Lisboa: Vega, 1993.

BUTLER, Connie; SCHWARTZ, Alexandra. Modern women: women artists at the Museum of Modern Art. Nova York: Museum of Modern Art, 2010.

CHADWICK, Whitney. Women, art and society. Londres: Thames & Hudson, 2019.

CHIARELLI, Tadeu. Fax para Anna Bella Geiger. In: COCCHIARALE, Fernando; INTERLENGHI, Luiza (Orgs.). Anna Bella Geiger: Constelações (Catálogo de Exposição). Rio de Janeiro: Museu de Arte Moderna, 1996.

COCCHIARALE, Fernando. O sentido constelar na obra de Anna Bella Geiger. In: COCCHIARALE, Fernando; INTERLENGHI, Luiza (Orgs.). Anna Bella Geiger: Constelações (Catálogo de Exposição). Rio de Janeiro: Museu de Arte Moderna, 1996.

DE LAURENTIIS, Gabriela. Espacializações de Anna Bella Geiger: a imaginação é um ato de liberdade. Tese de doutorado defendida na FAU-USP, 2022a. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-31032023-192002/pt-br.ph>.

DE LAURENTIIS, Gabriela. Louise Bourgeois e modos feministas de criar. São Paulo: Sobinfluencia, 2022b.

DEUTSCHE, Rosalyn. Público. In: Ideas recibidas. Un vocabulario para la cultura artística contemporánea. Trad. de Marcelo Expósito. Barcelona: MACBA, 2009. Disponível em: <https://www.macba.cat/es/aprender-investigar/publicações/ideias-recibidas-vocabulario-cultura artistica contemporanea >. Acesso em: 29 Nov. 2023.

DEUTSCHE, Rosalyn. Evictions: art and spatial politics. Londres: The MIT Press, 1996.

DIEGO, Estrella. Anna Bella Geiger: geografía física y humana. Madrid: La Casa Encendida, 2017.

DUNCAN, Nancy. (Org.). Bodyspace. Destabilizing geographies of gender and sexuality. Londres e Nova York: Routledge, 2005.

FABBRINI, Ricardo. O fim das vanguardas: da modernidade à pós-modernidade. In: Seminário música, ciência, tecnologia: fronteiras e rupturas 4. São Paulo: USP, 2012.

FITCH, Nick; DINANT, Anne-Sophie. Situações-limite: the emergence of video art in Brazil in the 1970s. In: The Moving Image Review & Art Journal (MIRAJ), Vol. 1, Nº 1, 23, Jan. 2012. Disponível em: <https://doi.org/10.1386/miraj.1.1.59_7 >. Acesso em: 29 Nov. 2023.

GEIGER, Anna Bella. O pão nosso de cada dia e Mesa, friso e vídeo macios. Entrevista a G. De Laurentiis, 29 jan. 2022.

___. Entrevista a Molly. Superfine. In: MoMa Magazine [Online], 23 Ago. 2023. Disponível em: <https://www.moma.org/magazine/articles/940 >. Acesso em: 29 Nov. 2023.

___. Como pássaros ou sobre como as coisas vêm em sentimentos, em crises, em sensações. Entrevista a G. De Laurentiis, 17 jan. 2018a.

___. Espaços: construção moderna no Aterro com ampla vista para o mar, sobretudo com fins culturais. Entrevista a G. De Laurentiis, 31 Jul. 2018e.

___. O pão nosso de cada dia ou uma navalha cortante. Entrevista a G. De Laurentiis, 8 Out. 2018f.

___. Um depoimento. In: NAVAS, Adolfo Montejo (Org.). Anna Bella Geiger: territórios, passagens e situações. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2007.

___. Proposta da exposição Situações-limites. N/P. Arquivo do MAM-RJ, 1975.

GILBERT, Zanna. Os livros de artista de Anna Bella Geiger. In: PEDROSA, Adriano; TOLEDO, Tomás (Orgs.). Anna Bella Geiger: Brasil nativo/Brasil alienígena (Catálogo de Exposição). São Paulo: MASP/Edições SESC, 2019.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: RIOS, Flávia; LIMA, Márcia (Orgs.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. In: Cadernos Pagu (5). Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 1995, pp. 7-41.

HOOKS, Bell. Teoria feminista: da margem ao centro. São Paulo: Perspectiva, 2019.

HUYSSEN, Andreas. Mapeando o pós-moderno. In: HOLANDA, Heloisa Buarque de (Org.). Pós-modernismo e política. Trad. de Carlos Moreno. Rio de Janeiro: Rocco, 1992.

JAREMTCHUK, Dária. Anna Bella Geiger: passagens conceituais. São Paulo: Edusp, 2007.

LOPES, Fernanda. Área experimental: lugar, espaço e dimensão do experimental na arte brasileira dos anos 1970. São Paulo: Prestígio, 2013.

MCDOWELL, Linda. Spatializing feminism: geographic perspectives. In: DUNCAN, Nancy (Org.), Bodyspace: destabilizing geographies of gender and sexuality. Londres e Nova York: Routledge, 2005.

MESQUITA, André. Mapas dissidentes: contracartografia, poder e resistência. São Paulo: Humanitas/FAPESP, 2019.

NAVAS, Adolfo Montejo. In: NAVAS, Adolfo Montejo (Org.). Anna Bella Geiger: uma poética em arquipélago (aproximações). Anna Bella Geiger: territórios, passagens e situações. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2007.

___. In: Anna Bella Geiger: fotografia além da fotografia 1972-2008 (Catálogo de Exposição). São Paulo: Caixa Cultural, 2009.

PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto, 2008.

___. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru: Edusc, 2005.

POLLOCK, Griselda. Vision and difference: feminism, femininity and the histories of art. Nova York: Routledge, 2003.

PONTUAL, Roberto. 39ª Bienal de Veneza. Jornal do Brasil, Caderno B. Rio de Janeiro, 27 Mai., 1980.

RAGO, Margareth. A aventura de contar-se: feminismos, escrita de si e invenções da subjetividade. Campinas: Unicamp, 2013.

___. Feminizar é preciso. Por uma cultura filógina. São Paulo em Perspectiva Vol. 15, Nº 3 – Revista da Fundação Seade, 2001.

RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017.

RICH, Adrienne. Notas para uma política da localização. In: MACEDO, Ana Gabriela (Org.). Gênero, identidade e desejo: antologia crítica do feminismo contemporâneo. Trad. de Maria José da Silva Gomes. Lisboa: Cotovia, 2002.

STEMPEL, Karin. Anna Bella Geiger In: NAVAS, Adolfo Montejo (Org.). Anna Bella Geiger: territórios, passagens, situações. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2007.

TÁVORA, Maria Luisa Luz. Anna Bella Geiger: inquietações do corpo fragmentado. Arte & Ensaios Vol. 7 – Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais - Escola de Belas Artes / Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: < https://doi.org/10.37235/ae.n7.7 >. Acesso em: 16 Jan. 2024.

TELLES, Norma. Cartografia brasílis ou: esta história está mal contada (3. ed.). São Paulo: Loyola, 1996.

TRINDADE, Mauro. A recriação do mundo: cartografias poéticas de Anna Bella Geiger. In: Anais do XXXVI Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte. Rio de Janeiro: Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA), 2017 [2016]. Disponível em: <http://www.cbha.art.br/coloquios/2016/anais/pdfs/4_mauro%20trindade.pdf>. Acesso em: 1 Jan. 2024.

TRIZOLI, Talita. Atravessamentos feministas: um panorama de mulheres artistas no Brasil dos anos 60/70. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

WALLACE, Michelle. The politics of location: cinema/theory/literature/ethnicity/sexuality /me. In: Framework: The Journal of Cinema and Media, Nº 36. JSTOR, 1989. Disponível em: <http://www.jstor.org/stable/44111664>. Acesso em: 30 nov. 2023.

WEISMAN, Leslie Kern. Discrimination by design. A feminist critique of the man-made environment. Urbana, Chicago e Springfield: University of Illinois, 1992.

WOLFF, Janet. The invisible flâneuse: woman and the literature of modernity. Theory, Culture & Society, Vol. 2, Nº 3, 1985.

ZANINI, Walter. Artistas do Brasil. In: XVI Bienal de São Paulo (Catálogo de Exposição). São Paulo: Fundação Bienal, 1981.

Publicado

20-02-2024

Cómo citar

Laurentiis, G. de. (2024). Moviendo espacios con Anna Bella Geiger. Farol, 19(29), 85–102. https://doi.org/10.47456/rf.v19i29.43547

Número

Sección

Seção Temática