La relación entre Estado y territorios estigmatizados en Río de Janeiro

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.7147/GEO29.23536

Palabras clave:

Políticas Públicas, Favela, Territorialización

Resumen

El presente artículo tiene el propósito de discutir la relación establecida entre el Estado y las favelas de Río de Janeiro a lo largo del tiempo y hasta los días actuales. Tomando como referencia la territorialización de políticas públicas y la acción de instituciones estatales y de la sociedad civil, se busca comprender de qué forma la estigmatización del favelado y de su territorio influye en las relaciones de poder construidas en el contacto entre agentes públicos y moradores de favela. El artículo consiste, metodológicamente, en una investigación bibliográfica y documental, basada principalmente en la literatura sobre el tema. Los resultados indican que la estigmatización de las favelas ha contaminado varias políticas públicas formuladas para estos territorios, y que la falta de diálogo entre las diferentes agencias públicas involucradas en tales políticas genera lo que llamamos atrofia burocrática, perdiendo el potencial de la esfera pública.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

André Almeida de Abreu, Universidade Federal Fluminense

Graduado em Geografia pela UFF. Atualmente cursando mestrado em Geografia do Programa de Pós-graduação em Geografia da UFF

Citas

BOURDIEU, Pierre. Economia das trocas simbólicas. Ed. Perspectiva, São Paulo, 2003

BURGOS, Marcelo et al. “O efeito da UPP na percepção dos moradores das favelas”. Revista de Ciências Sociais da PUC – Rio (Desigualdade e Diversidade), n.11, p.49-98, agosto-dezembro de 2011

CAMPOS, Andrelino de Oliveira. Do quilombo à favela. A produção do “espaço criminalizado” no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

CANO, Ignácio (Coord.). 'Os donos do morro': uma avaliação exploratória do impacto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro. Relatório de pesquisa. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Laboratório de Análise da Violência (LAVUERJ- UERJ), 2012.

COUTINHO, Carlos Nelson. Gramsci: um estudo sobre seu pensamento político. – 3 ed – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007

GRAMSCI, Antônio. Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, vol 3.

LEITE, Márcia Pereira. Entre a ‘guerra’ e a ‘paz’: Unidades de Polícia Pacificadora e gestão dos territórios de favela no Rio de Janeiro. Dilemas: Revista de estudos de conflito e controle social, pp. 625-642, outubro a dezembro de 2014.

LIPSKY, Michael. Street-level bureaucracy: dilemmas of the individual in public service. New York: Russell Sage Foundation, 1980.

LOTTA, Gabriela. Desvendando o papel dos burocratas de nível de rua no processo de implementação: o caso dos agentes comunitários de saúde. In: FARIA, C. A (org). Implementação de Políticas Públicas. Teoria e Prática. Editora PUCMINAS, Belo Horizonte, 2012.

PERLMAN, Janice E. O mito da marginalidade. Favelas e política no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

RODRIGUES, Daniel Soares Rumbelsperger. Mudanças e continuidades na gestão social das favelas cariocas: as experiências do Serfha e do UPP Social. Cadernos Gestão Social, n.6, p.73-96, janeiro a junho de 2015.

SACK, R. D. Human territoriality: its theory and history. London: Cambridge University Press, 1986.

SILVA, Jaílson de Souza e, BARBOSA, Jorge Luiz. Favela: alegria e dor na cidade. Rio de Janeiro: Editora Senac Rio, 2005.

SOUZA, Marcelo Lopes de. O desafio metropolitano: um estudo sobre a problemática sócio-espacial nas metrópoles brasileiras. – 2 ed – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

VALLADARES, Lícia do Prado. A invenção da favela. Do mito de origem a favela. com. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.

VALLE, Willian Andrion do. As implicações territoriais da “pacificação” de favelas: um estudo sobre a Unidade de Polícia Pacificadora da Mangueira (Rio de Janeiro). 2016. Dissertação (mestrado em Geografia) – Programa de Pós-graduação em Geografia, UERJ, São Gonçalo – SG.

Publicado

17-10-2019

Cómo citar

DE ABREU, André Almeida. La relación entre Estado y territorios estigmatizados en Río de Janeiro. Geografares, Vitória, Brasil, n. 29, p. 114–130, 2019. DOI: 10.7147/GEO29.23536. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/23536. Acesso em: 17 jul. 2024.