Trenes de carga como servicio esencial: ferrocarriles brasileños y la pandemia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47456/geo.v1i33.35190

Palabras clave:

Ferrocarilles brasileños, Território, Pandemia de COVID-19

Resumen

Este artículo presenta una crítica al transporte operado en los ferrocarriles brasileños durante la pandemia de COVID-19. Partiendo de una perspectiva histórico-estructural, analiza el modelo hegemónico de producción de transporte ferroviario en Brasil, discute las consecuencias de este modelo en los territorios y presenta las políticas priorizadas por el Estado brasileño en la situación pandémica, que son fundamentales para garantizar el orden neoliberal, condicionando la ordenación territorial y la gestión de la infraestructura ferroviaria. De esta lectura se desprende que Brasil podría haber encontrado en estas infraestructuras una alternativa logística para enfrentar la pandemia, si la opción política y su gestión fueran diferentes.

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Biografía del autor/a

Jéssica de Fátima Rossone Alves, Instituto de Planificación Urbana y Regional de la Universidad Federal de Río de Janeiro (IPPUR/UFRJ)

Arquitecta y Urbanista. Máster en Ambiente Construido. Estudiante de doctorado en el Instituto de Planificación Urbana y Regional de la Universidad Federal de Río de Janeiro.

Carla Hirt, Instituto Federal de Educación Ciencia y Tecnológica de Río de Janeiro

Licenciada con Maestría en Geografía. Doctora en Urbanismo y Ordenación del Territorio. Profesora del Instituto Federal de Educación, Ciencia y Tecnología de Río de Janeiro.

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Publicado

15-12-2021

Cómo citar

DE FÁTIMA ROSSONE ALVES, Jéssica; HIRT, Carla. Trenes de carga como servicio esencial: ferrocarriles brasileños y la pandemia: . Geografares, Vitória, Brasil, v. 1, n. 33, p. 84–112, 2021. DOI: 10.47456/geo.v1i33.35190. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/35190. Acesso em: 21 nov. 2024.