Geografía en bases ontológicas-existenciales a través de la fenomenología-hermenéutica de Heidegger: el significado del existencial estar-em
DOI:
https://doi.org/10.47456/geo.v1i33.37132Palabras clave:
Geografía, Ontología, Fenomenología, HeideggerResumen
El artículo considera la relación entre la Geografía y el pensamiento de Heidegger, teniendo como foco el problema de la fundamentación ontológica de esta ciencia. Su objetivo consiste en estimular una rehabilitación de la investigación sobre la ontología en la Geografía a través del modo específico que el filósofo aprende el método fenomenológico. Para eso, la discusión será orientada para la exposición del existencial estar-en que viabiliza la interpretación fenomenológica del espacio como fenómeno original que, para Heidegger, corresponde al espacio existencial que estaría en la base de toda representación conceptual de las ciencias que efectúan sus pesquisas a través de una determinación teórica sobre el espacio, como en el caso de la Geografía. Para eso sería indispensable compatibilizar la investigación ontológica en la Geografía con la analítica del ser-ahí humano contenida en Ser y Tiempo. El artículo se justifica en la medida en que encamina una vía poco desarrollada en la disciplina que, usualmente, somete el asunto a un tratamiento estrictamente teórico.
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