De las ocupaciones de los estudiantes de secundaria del estado de São Paulo (2015-2016) al protagonismo juvenil: neoliberalismo, gestión-guerra y trabajo político

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47456/geo.v2i35.39228

Palabras clave:

ocupaciones, neoliberlaismo, trabajo politico

Resumen

Este artículo pretende analizar desde del estadillo de la primera ola de las ocupaciones de los estudiantes de la secundaria de São Paulo en 2015 – en especial, las estrategias y elaboraciones que el movimiento generó frente a las del Estado en su articulación con otros actores sociales – hasta su fin, después de la segunda ola del movimiento en 2016, cuando fue reabsorbido en y por el discurso del protagonismo juvenil. Este análisis partió de la comprensión del movimiento de los estudiantes secundarios como trabajo político y del reconocimiento de los saberes que en él se produjo, lo que permitió rastrear la forma en que los cambios de la función de la escuela pública en curso se referían a un cambio estructural de gestión-empresarial en un discurso compartido entre ONGs, académicos, el Estado y organismos internacionales desde finales de la década de 1990 en los países latinoamericanos. Sin embargo, la consolidación de este proyecto solo fue posible a través de una táctica y estrategia de guerra que se remonta a una experiencia muy anterior de reproducción social (y sus formas de negación), tal como comprendieron los estudiantes de secundaria.     

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

André Carreiro Kohan, Universidade São Paulo (USP)

Departamento de psicologia da Universidade de São Paulo - USP

Citas

ARANTES, Paulo Eduardo. Sale boulot: uma janela sobre o mais colossal trabalho sujo da história: uma visão no laboratório francês do sofrimento social. Tempo Social, São Paulo, v. 23, n. ju 2011, p. 31-60, 2011. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ts/v23n1/v23n1a03.pdf >.

BARROS, Caetano Patta da Porciuncula e. Contestando a ordem: um estudo de caso com secundaristas da Zona Leste Paulistana. 2017. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. doi:10.11606/D.8.2017.tde-05042017-083348. Acesso em: 20 de Ago. de 2020.

CAMPOS, Antonia J. M.; MEDEIROS, Jonas; RIBEIRO, Marcio M. Escolas de luta. São Paulo: Veneta, 2016.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. 1. Ed. São Paulo: Boitempo, 2016.

DEJOURS, Christophe. Trabalho Vivo: Sexualidade e Trabalho. Brasília: Paralelo 15, 2012.

DEJOURS, Christophe. Trabajo Vivo II: trabajo y emancipación. 1 ed. Buenos Aires: Topía Editorial, 2013.

HALBWACHS, Maurice. A memória Coletiva. São Paulo, Vértice/Revista dos Tribunais, 1990.

KERGOAT, Danièle. Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. Novos estudos CEBRAP [online]. n. 86, p. 93-103, 2010.

KERGOAT, Danièle. “Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo” em Dicionário crítico do feminismo. HIRATA, Helena et al. (Org.). São Paulo: Editora UNESP, 2009, p. 67 – 75.

FEDERICI, Silva. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Trad: Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2017.

FEDERICI, Silvia. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. São Paulo: Elefante, 2019.

FREUD, Sigmund. Psicologia das massas e análise do Eu e outros textos (1920-1923). Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

MOLINER, Pascale. Psicodinâmica do trabalho e relações sociais de sexo: um itinerário interdisciplinar. 1988-2002. Production [online]. 2004, v. 14, n. 3, pp. 14-26, 2004.

NEGRI, Barjas et. al. (orgs.). Educação Básica no Estado de São Paulo: avanços e desafios São Paulo, 2014. Disponível em: < http://www.seade.gov.br/wp-content/uploads/2014/12/livro_fde_fseade_educacao_basica.pdf >.

RUBIN, Gayle. O Tráfico de mulheres. Em “Políticas do sexo”. Trad: Jamille Pinheiros Dias. São Paulo: Ubu Editora, 2017, p. 9 – 61.

SOUZA, Regina Magalhães de. O discurso do protagonismo juvenil. 2006. Tese (Doutorado em Sociologia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.

Publicado

01-12-2022

Cómo citar

ANDRÉ CARREIRO KOHAN. De las ocupaciones de los estudiantes de secundaria del estado de São Paulo (2015-2016) al protagonismo juvenil: neoliberalismo, gestión-guerra y trabajo político. Geografares, Vitória, Brasil, v. 2, n. 35, p. 252–276, 2022. DOI: 10.47456/geo.v2i35.39228. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/39228. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Dossier Territorios Urbanos y Estrategias del Neoliberalismo