Sobre a Revista
Foco e Escopo
A revista Diálogos sobre a Modernidade foi criada em 2018 com o objetivo de reunir investigadores brasileiros dedicados a refletir sobre o Reino português, nos seus mais diversos aspectos, durante a Época Moderna. Valorizando a pesquisa empírica e o diálogo com as metodologias e as abordagens contemporâneas, propõe-se a descortinar temáticas já consagradas pela historiografia luso brasileira sob diferentes prismas, bem como introduzir novos objetos na cena da produção do conhecimento histórico. Tendo como eixo o Estado, seus trabalhos vêm contemplando uma gama de problemáticas que, para além da história política, incluem as trajetórias e biografias, as redes de sociabilidade, as novas sensibilidades cortesãs, a produção de discursos e narrativas diversas, a história intelectual e institucional, dentre outros recortes.
Política de Acesso Livre
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.
Histórico do periódico
No decurso da modernidade assistimos profundas transformações políticos e culturais que impactam profundamente os diversos campos de saberes. Tal contexto correu paralelo às operações de conhecimento e mapeamento do território, que concorreram para a construção de inventários sobre suas potencialidades humanas e naturais.
A mudança de perspectiva inaugurada pela modernidade comporta, portanto, importantes nuances tanto no que diz respeito ao caráter propriamente científico da produção de conhecimentos quanto a sua utilização com relação à governança.
Temos, portanto, o propósito estimular debates sobre a circulação de conhecimentos, práticas, ideias, além de intercâmbios culturais no mundo moderno, valorizando a pesquisa empírica e o diálogo com as metodologias e as abordagens contemporâneas, propomos a descortinar temáticas já consagradas pela historiografia luso brasileira sob diferentes prismas, bem como introduzir novos objetos na cena da produção do conhecimento histórico.
Assim, os trabalhos aqui apresentados são apoiados na vasta tipologia de fontes documentais e relatos científicos confeccionados, colecionados ou compilados por cidadãos luso-brasileiros ou estrangeiros. Dentre estas, podemos destacar, para além dos documentos oficiais, inventários, crônicas, cartas, estudos, desenhos, mapas, coleções, publicações em jornais e periódicos científicos, etc. Esta produção documental reflete a inegável transformação no campo cultural, nos conhecimentos, representações e práticas que se apresentam como os alicerces que moldaram os saberes numa configuração transatlântica.
No que compete à história da alimentação e das práticas de cura, as últimas décadas assistiu ao crescimento significativo de pesquisas tornando o atual cenário onde se inscreve o processo de interlocução desses temas cada vez mais frutífero. Portanto, a história da alimentação e da saúde passam a figurar como um possível centro de atenção dos historiadores, o que nos permite lidarmos com uma abordagem alternativa quando às evoluções da sociedade, já que compete à História buscar essas alternativas e oferecer um suporte para a projeção de perspectivas.
Para além de sua composição regional, nosso laboratório tem ampliado sua interlocução com pesquisadores do Brasil e do exterior, por meio de parcerias sedimentadas no âmbito dos interesses e produções comuns: Casa Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Museu do Centro de Memória da Medicina de Minas Gerais, Universidade Católica de Salvador, Universidade Estadual do Ceará, Universidade Federal da Bahia, Universidade de Salamanca, Universidade de São Paulo e Universidade de Coimbra.