UMA SEMÂNTICA DO HOMEM QUE FALA, OUVE, ESCREVE E LÊ EM SALA DE AULA: A ENUNCIAÇÃO BENVENISTIANA E O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA NO BRASIL

Autores

  • Giovane Fernandes Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Resumo

O presente artigo busca dar a conhecer o estado da arte, no Brasil, do campo de estudos recente que se tem consolidado tomando como objeto as práticas de linguagem em contextos pedagógicos à luz da Teoria da Enunciação de Émile Benveniste. Para tanto, procura responder às seguintes questões: a) como cada trabalho pensa a relação de seu objeto com o ensino? b) Qual é o fundamento comum a todos os estudos? O artigo conclui que, ao tematizarem fenômenos como a gramática da língua-discurso, o texto, a leitura, a escrita, o letramento e a relação aluno-linguagem, todas as pesquisas resgatam a problemática central da reflexão benvenistiana – a significação –, possibilitando um deslocamento do foco de ensino-aprendizagem nas aulas de Língua Portuguesa: da gramática tradicional centrada principalmente nas formas ao discurso que integra forma e sentido no funcionamento semântico da língua, o qual permite a integração à sociedade letrada e a adequação ao mundo da escrita.

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Publicado

15-07-2018

Como Citar

OLIVEIRA, Giovane Fernandes. UMA SEMÂNTICA DO HOMEM QUE FALA, OUVE, ESCREVE E LÊ EM SALA DE AULA: A ENUNCIAÇÃO BENVENISTIANA E O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA NO BRASIL. PERcursos Linguísticos, [S. l.], v. 8, n. 18, p. 92–112, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/percursos/article/view/19113. Acesso em: 16 nov. 2024.