UMA SEMÂNTICA DO HOMEM QUE FALA, OUVE, ESCREVE E LÊ EM SALA DE AULA: A ENUNCIAÇÃO BENVENISTIANA E O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA NO BRASIL
Resumo
O presente artigo busca dar a conhecer o estado da arte, no Brasil, do campo de estudos recente que se tem consolidado tomando como objeto as práticas de linguagem em contextos pedagógicos à luz da Teoria da Enunciação de Émile Benveniste. Para tanto, procura responder às seguintes questões: a) como cada trabalho pensa a relação de seu objeto com o ensino? b) Qual é o fundamento comum a todos os estudos? O artigo conclui que, ao tematizarem fenômenos como a gramática da língua-discurso, o texto, a leitura, a escrita, o letramento e a relação aluno-linguagem, todas as pesquisas resgatam a problemática central da reflexão benvenistiana – a significação –, possibilitando um deslocamento do foco de ensino-aprendizagem nas aulas de Língua Portuguesa: da gramática tradicional centrada principalmente nas formas ao discurso que integra forma e sentido no funcionamento semântico da língua, o qual permite a integração à sociedade letrada e a adequação ao mundo da escrita.
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