A Tradução Literária E O Regime Estético Da Arte: Olhos D’água, De Conceição Evaristo, Em Tradução

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Resumo

Resumo: Neste trabalho, partimos da concepção segundo a qual a literatura, assim como todas as manifestações artísticas, possui, com a política, origem comum, premissa formulada pelo filósofo francês Jacques Rancière, no livro A Partilha do Sensível (2009), que baliza a análise apresentada. Os três regimes da arte, a saber, o poético, o ético e o estético, são discutidos e uma análise de relatos de experiência de leitura e tradução do conto Olhos D’Água, de Conceição Evaristo (2ª ed. 2018) é realizada, situando os diversos atos de tradução no regime estético da arte de Rancière. A interlocução documentada e comentada com estudantes da disciplina “Tradução: história, teórica e prática”, do curso de licenciatura em Letras Inglês, da Unviversidade Federal do Espírito Santo indica que as etapas diversas do processo potencializam a transformação social, dada sua inscrição no regime estético da arte, em que enquanto objeto estético, o texto literário não só se indistingue do político, mas, afirmativo, denuncia a desigualdade e a violência que estruturam nossa vida social.

Palavras-chave: Tradução literária. Regime estético da arte. Letramento crítico. Conceição Evaristo.

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Biografia do Autor

Junia Mattos Zaidan, UFES

Tradutora e Professora Adjunta do Departamento de Línguas e Letras (Ufes), onde leciona tradução, linguística e linguística aplicada.  Doutora em Linguística (Unicamp) e mestre em Linguística Aplicada (UFF), coordena o Programa de Extensão Observatório de Tradução: Arte, Mídia e Ensino.    junia.zaidan@ufes.br

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Publicado

18-08-2019

Como Citar

ZAIDAN, Junia Mattos. A Tradução Literária E O Regime Estético Da Arte: Olhos D’água, De Conceição Evaristo, Em Tradução. PERcursos Linguísticos, [S. l.], v. 9, n. 21, p. 199–217, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/percursos/article/view/26432. Acesso em: 21 nov. 2024.