A Construção Da Face Como Estratégia Argumentativa No Filme “El Patrón: A Radiografia De Un Crimen”

Autores

  • Araceli Covre Silva Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.47456/pl.v10i26.32694

Resumo

No discurso jurídico, o trabalho argumentativo é condição sine qua non para que os interlocutores em potencial (autor e réu) alcancem os objetivos por eles propostos. Assim, cada participante de uma interação expressa uma avaliação de si e do outro cuja construção se estabelece no evento comunicativo no qual está inserido, o que conduz à Teoria de Elaboração de Face (GOFFMAN, 1980, 2011). Associada à ideia de preservação da face, Brown e Levinson (1987 [1978]) apresentam a teoria da Polidez, na qual há atos que ameaçam as faces dos interlocutores. Em textos jurídicos, cujo processo comunicativo envolve a luta por um suposto direito, é imprescindível que os interlocutores saibam construir sua argumentação. Com base nessa premissa, a proposta deste artigo[1] é mostrar como os princípios pragmáticos dos Atos de Fala (AUSTIN,1990 [1962]), da Face, (GOFFMAN, 1980, 2011) e da Polidez (BROWN e LEVINSON, 1987 [1978]) são essenciais para a construção de um discurso argumentativo.

 

 

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Biografia do Autor

Araceli Covre Silva, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutoranda do Programa de Estudos Linguísticos da Ufes

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Publicado

30-12-2020

Como Citar

SILVA, Araceli Covre. A Construção Da Face Como Estratégia Argumentativa No Filme “El Patrón: A Radiografia De Un Crimen”. PERcursos Linguísticos, [S. l.], v. 10, n. 26, p. 95–112, 2020. DOI: 10.47456/pl.v10i26.32694. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/percursos/article/view/32694. Acesso em: 24 abr. 2024.