MARCAS DIATÓPICAS DAS VARIANTES DE CABRA-CEGA E AMARELINHA: O QUE DIZEM OS DICIONÁRIOS ELETRÔNICOS HOUAISS E AURÉLIO E O ALiB?
Abstract
Este trabalho tem como objetivo analisar o tratamento dado às variantes de cabra-cega e amarelinha nos dicionários eletrônicos Houaiss e Aurélio, comparando as informações que os dicionários trazem com os dados do Atlas Linguístico do Brasil (ALiB), a fim de perceber quais informações dos dicionários, sobretudo as marcas diatópicas, convergem ou divergem dos ALiB. Além de confrontar os dados dos dicionários com o ALiB, objetiva-se propor, quando possível, um tratamento adequado aos regionalismos que recebem classificação divergente do atlas, baseando-se, principalmente, nos dados trazidos no ALiB. A pesquisa parte da discussão já existente sobre inserção de regionalismos em dicionários, baseando-se em autores como Isquerdo (2007), Fajardo (1996-1997) e Cardoso; Castro; Isquerdo (2011). Como resultado, percebeu-se que muitas informações trazidas pelos dicionários não condizem com os dados dialetológicos, o que prova a necessidade de atualização dessas obas lexicográficas.
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