Por Uma Perspectiva Não Atomística Das Construções Relacionais Intensivas Atributivas: Reflexões Em Torno Do Emparelhamento De Papéis Temáticos E Da Configuração Morfossintática Da Cláusula Relacional
DOI:
https://doi.org/10.47456/pl.v12i30.38066Resumo
Este artigo tem por objetivo tecer reflexões de natureza teórica acerca do estatuto gramatical das cláusulas intensivas atributivas (HALLIDAY; MATTHIESSEN, 2014). Para isso, o texto retoma resultados obtidos por Santana (2021) no que se refere à descrição desse tipo de cláusula. O problema constatado se refere à dificuldade em explicar a seleção dos participantes da cláusula como função do processo, bem como em descrever a seleção dos papéis participantes codificados por esses constituintes com base na semântica do verbo. A hipótese é a de que os constituintes dessas cláusulas são função da construção, e não da centralidade do predicador. Como suporte à explanação, operou-se a seleção de 91 cláusulas intensivas. Observaram-se aspectos dessas construções não descritos pelo pesquisador na investigação antecedente, como: a natureza dos constituintes codificadores do Portador, a frequência de ocorrência das formas verbais, a relação dessas formas com as redes de qualificação e classificação, dentre outros pontos. O texto conclui propondo uma mudança de perspectiva para ao tratamento das construções relacionais. Essa mudança poderá possibilitar respostas a questões em aberto no que se refere à natureza dessas construções.
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