Espelho, espelho meu: concepções de linguagem e ensino de gramática/análise linguística no ensino médio
Resumo
Este artigo analisa as concepções de linguagem que norteiam a prática de professores do Ensino Médio, sobretudo no que se refere ao ensino de gramática/análise linguística. Para tanto, tem-se como aparato teórico-analítico as contribuições de Geraldi (1996; 1997; 2003), Travaglia (2002), Franchi (2006), Bezerra e Reinaldo (2013), Faraco e Castro (1999) no que se refere as concepções de linguagem, o ensino de gramática e a prática de análise linguística, em interface com as elucidações bakhtinianas (BAKHTIN, 1992; 2012). Desse modo, uma pesquisa de abordagem qualitativo-interpretativista foi conduzida. Os dados foram gerados a partir de questionário (perfil), narrativas e da realização de entrevistas semiestruturada com quatro docentes de uma escola pública do Ensino Médio de uma cidade do interior de Goiás. Diante das análises, pode-se perceber que os professores ainda têm arraigadas concepções de linguagem como expressão do pensamento e instrumento de comunicação, o que reflete em uma prática de ensino de caráter monológico, assentado no aprendizado das regras da gramática normativa e pautado, preponderantemente, em atividades metalinguísticas.
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