Cooperação entre Empresas na Cadeia Produtiva
diagnose do Arranjo Produtivo de Semijoias de Limeira
DOI:
https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2023.12.1.38321.8-26Palavras-chave:
arranjo produtivo local, Vantagens competitivas, Redes interorganizacionaisResumo
Este estudo busca contribuir com a área de gestão analisando as relações de interação e cooperação entre os atores do APL de semijoias de Limeira/SP. O estudo se caracteriza como exploratório e descritivo utilizando as técnicas de entrevista semiestruturada junto ao órgão coordenador do APL e questionário para os diferentes atores, nas várias etapas do processo. Os resultados indicam que a cooperação e a interação entre os atores são de baixa intensidade, que por sua vez atuam em pequenos grupos de afinidades e não de forma ampla e sistêmica. Dentre os fatores que evidenciam esta atuação fragmentada, entre os atores, identifica-se a existência de forte concorrência e elevado nível de desconfiança entre as partes. No entanto, apesar destes fatores negativos, os atores reconhecem que a concentração, em uma localidade, de empresas que contemplam as etapas do processo de fabricação, possibilita ganhos operacionais e comerciais.
Downloads
Referências
Amato, J., Neto (2002). Cultural requirements for creating small and medium size companies cooperation networks. USP. https://sites.usp.br/redecoop/wp-content/uploads/sites/633/2019/11/icbs-amato-1999.pdf
Aquino, A. L., & Bresciani, L. P. (2005). Arranjos produtivos locais: uma abordagem conceitual. Revista Organizações em Contexto, 1(2), 153-167. https://doi.org/10.15603/1982-8756/roc.v1n2p%20153%20-%20167
Balestrin, A., & Vargas, L. M. (2004). A dimensão estratégica das redes horizontais de PMEs: teorizações e evidências. Revista de Administração Contemporânea, 8, 203-227. https://doi.org/10.1590/S1415-65552004000500011
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. (2004). https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/imprensa/noticias/conteudo/20040713_not848
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.
Brandenburger, A. M., & Nalebuff, B. J. (1995). The Right Hame: Use game theory to shape strategy. Harvard Business Review.76, 57-71
Cardoso, U. C., Carneiro, V. L. N., &, Rodrigues, E. R. Q. (2014). APL, Arranjo Produtivo Local. (Série Empreendimentos Coletivos). Sebrae. https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/b8126fa768f69929a146f38122da570b/$File/5197.pdf
Carvalho, L. S. C., Oliveira, L. G., Pinto, M. S., & Pinto, M. M., Junior (2012). Dossiê Técnico. Sistemas de produção na joalheria: do projeto à entrega do produto final. Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas.
Chagas, T. D., Martins, D., Campos, A. J., Feitor, C. C., & Souza, I. I. L. (2010). Arranjos produtivos locais: da conceituação à apresentação das características e das vantagens. Revista Cape Diem, 9(1).
Corbetta, G. (2007). Joalheria de arte. Editora AGE.
Costa, E. J. M. (2010). Arranjos produtivos locais, políticas públicas e desenvolvimento regional. Mais Gráfica Editora. https://antigo.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosSNPU/Biblioteca/publicacoes/Livro_APL.pdf
Dittrich, K., & Duysters, G. (2007). Networking as a means to strategy change: the case of open innovation in mobile telephony. Journal of product innovation management, 24(6), 510-521. https://doi.org/10.1111/j.1540-5885.2007.00268.x
Franco, M. J. B. (2001). Cooperação entre empresas – meio de redimensionamento e reforço da competitividade das PME portuguesas. (Série Estudos Econômicos e Empresariais. ) Fundação Nova Europa.
Freires, E. L., Aires, A. P. A., Mendes, H. M., & Mendes, R. L. R. (2018). Importância do arranjo produtivo local como estratégia para potencializar a economia produtiva do açaí no município de breves. Colóquio Organizações, Desenvolvimento e Sustentabilidade, 9, 560-572.
Gerhardt, T. E., & Silveira, D. T. (Orgs.). (2009). Métodos de pesquisa. (Série Educação a Distância). Editora da UFRGS. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/52806
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (1999). Arranjos produtivos locais e desenvolvimento. (2017). Rio de Janeiro. https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8079.
Kauark, F. S., Manhães, F. C., & Medeiros, C. H. (2010). Metodologia da Pesquisa: um guia prático. Via Litterarum Editora.
Kreuz, C. L., Souza, A., Cunha, S. K., & Perfeito, J. (2005). Indicadores de viabilidade e estratégias competitivas: o caso dos produtores de alho na região de Curitibanos-SC. Revista Alcance, 12(2), 269-283. https://doi.org/10.14210/alcance.v12n2.p269-284
Kushima, A., & Bulgacov, S. (2006). Estratégia e relações em arranjos produtivos e seus efeitos sobre as cadeias de valores: o consórcio de Maringá e o projeto setorial integrado de Apucarana. Organizações & Sociedade, 13(37), 87-107. https://doi.org/10.1590/S1984-92302006000200005
Kwasnicka, E. L. (2006). Em direção a uma teoria sobre redes de negócios. In J. M. G. Boaventura (Org). Redes de negócios: tópicos em estratégia. (pp. 23-31). Saint Paul Editora.
Lafley, A. G., & Martin, R. L. (2018). Jogar para vencer: como a estratégia realmente funciona. Alta Books Editora.
Lastres, H. M. M., & Cassiolato, J. E. (2023). Glossário de arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais. SEBRAE. Recuperado em 4 de março de 2022, de http://antigo.sudam.gov.br/conteudo/menus/refere ncias/biblioteca/ arquivos/Ada2004/caf_2004_2099_cod_1554_glossario.pdf.
Lei nº 13.610, de 10 de janeiro de 2018. (2018). Confere ao Município de Limeira, no Estado de São Paulo, o título de Capital Nacional da Joia Folheada. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13610.htm
Likert, R. (1932). A technique for the measurement of attitudes. Archives in Psychology, 22(140), 1-55.
Limeira, (2018, 23 de novembro). Capital Nacional da Joias Folheada – uma história contada por seus protagonistas. [Vídeo]. YouTube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-Kk4QCLXosc
Macedo, A. (2015, 13 de março). Um pouco da história das semijoias. Atelier Ana Macedo. Recuperado em 4 de março de 2022, de https://atelieranamacedo. wordpress.com/ 2015/03/13/um-pouco-da-historia-das-joias
Marchi, J. J. (2006). Redes empresariais: um estudo comparativo dos fatores sociocomportamentais e desempenho competitivo em duas redes de empresas do varejo alimentício. [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Maria]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFSM. (BDTD- UFSM). https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/4512/JAMUR%20MARCHI.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2018). Metodologia do Trabalho Científico. (8ª ed.). Atlas.
Marinho, B. D. L., & Amato, J., Neto (1995). Terceirização e mudança organizacional: o desafio de um novo padrão de relacionamento entre empresas. 30ª Assembléia do Cladea: Conselho Latino-Americano de Escolas de Administração. Aracaju, SE, Brasil.
Marshall, A. (1985). Princípios de Economia: tratado introdutório. Editora Nova Cultura.
Moura, A. M. A. (2008). A importância dos arranjos produtivos locais como estratégia de desenvolvimento das micro e pequenas empresas. Administradores: o portal da Administração. Recuperado em 4 de março de 2022, de https:// administradores.com.br/producao-academica/a-importancia-dos-arranjos-produtivos-locais-como-estrategtia-de-desenvolvimento-das-micro-e-pequenas-empresas.
Paes-de-Souza, M., Bernardes-de-Souza, D., Souza, T. A., Filho, Riva, F. R., Muller, C. A., & Oliveira, M. B. (2008, 06 a 10 de setembro). Dimensão da Inovação em Arranjos Produtivos Locais. [Artigo da apresentação da conferência]. 32º Encontro Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração. Windsor Barra Hotel & Congressos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Patino, C. M., & Ferreira, J. C. (2016). Qual a importância do cálculo do tamanho amostral?. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 42, 162-162. https://doi.org/10.1590/S1806-37562016000000114
Porter, M. E. (1998). Clusters and the new economics of competition. Harvard Business Review, 76(6) 1-18.
Santana, J. A., & Marques, D. S. P. (2014). Programa estadual de fomento aos arranjos produtivos locais do estado de São Paulo. Boletim Regional, Urbano e Ambiental, 10, 103-107. https://portalantigo.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/boletim_regional/141211_bru_10_web_cap11.pdf
Surveymonkey. (c1999-2022). Calculadora de tamanho da amostra. C1999 – 2022. Recuperado em: 4 de março de 2022, de: https://pt.surveymonkey.com/mp/sample-size-calculator/.
Suzigan, W. (2006, outubro). Identificação, mapeamento e caracterização estrutural de arranjos produtivos locais no Brasil. Relatório consolidado. IPEA/DISET, Recuperado em 4 de março de 2022, de https://www3.eco.unicamp.br/neit/images/destaque/Suzigan_2006_Mapeamento_Identificacao_e_Caracterizacao_Estrutural_de_APL_no_Brasil.pdf
Sugahara, C. R., & Vergueiro, W. C. S. (2011). Redes sociais: um olhar sobre a dinâmica da informação na rede (APL) Arranjo Produtivo Local Têxtil, de Americana-São Paulo. Revista Interamericana de Bibliotecología, 34(2), 177-186.
Tizziotti, C. P. P., Truzzi, O. M. S., & Barbosa, A. S. (2019). Arranjos produtivos locais: uma análise baseada na participação das organizações locais para o desenvolvimento. Gestão & Produção, 26(2), 1-14. https://doi.org/10.1590/0104-530X-2579-19
Vecchia, R. V. R. D. (2006). Arranjos produtivos locais como estratégia de desenvolvimento regional e local. Revista Capital Científico-Eletrônica, 4(1), 31-50.
Verschoore, J. R., & Balestrin, A. (2008). Fatores relevantes para o estabelecimento de redes de cooperação entre empresas do Rio Grande do Sul. Revista de Administração Contemporânea, 12(4), 1043-1069. https://doi.org/10.1590/S1415-65552008000400008
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais dos originais aprovados serão automaticamente transferidos à Revista, como condição para sua publicação, e para encaminhamentos junto às bases de dados de indexação de periódicos científicos.
Esta cessão passará a valer a partir da submissão do manuscrito, em formulário apropriado, disponível no Sistema Eletrônico de Editoração da Revista.
A revista se reservará o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos(as) autores(as).
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos(às) autores(as), quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As provas finais serão encaminhadas aos(às) autores(as).
Os trabalhos publicados passarão a ser de propriedade da Revista, ficando sua re-impressão (total ou parcial) sujeita à autorização expressa da Revista. Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação: Revista Gestão & Conexões.
A Universidade Federal do Espírito Santo e/ou quaisquer das instâncias editoriais envolvidas com o periódico não se responsabilizarão pelas opiniões, idéias e conceitos emitidos nos textos. As opiniões emitidas pelos(as) autores(as) dos artigos serão de sua exclusiva responsabilidade.
Em todo e qualquer tipo de estudo que envolva situações de relato de caso clínico é fundamental o envio de cópia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado(s) pelo(s) paciente(s).