One decade of meningitis cases in Paraná State, Brazil: study of cases in the pre- and post-vaccinal period
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v22i2.31609Palavras-chave:
Meningite, Meningite Pneumocócica, Meningite Meningocócica, VacinaResumo
Introdução:
A meningite é caracterizada por um processo inflamatório que acomete o sistema nervoso central e que representa um problema de saúde pública em todo o mundo. Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo descrever a epidemiologia das meningites no estado do Paraná, Brasil, bem como o impacto da introdução das vacinas conjugadas (pneumocócica e meningocócica) no calendário vacinal. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, descritivo e retrospectivo dos casos notificados e confirmados de meningite no estado do Paraná. Os dados obtidos foram organizados em período pré (2007 a 2009) e pós-introdução (2010 a 2016) das vacinas meningocócica C e pneumocócica 10-valente. Resultados: Entre 2007 e 2016, foram confirmados 17.045 casos de meningite no estado do Paraná, e o ano com maior número de casos foi 2007 (3.489). A maioria dos casos notificados ocorreu em homens (59,1 %), e a faixa etária mais acometida foi de 0 a 9 anos de idade. Das meningites com etiologia definida, a meningite viral foi a mais frequente, seguida de Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae, Mycobacterium tuberculosis e Haemophilus influenzae. Neisseria meningitidis sorogrupo C foi o mais frequente, seguido do sorogrupo B. Após a implantação da vacina, houve diminuição significativa da frequência de N. meningitidis e S. pneumoniae em crianças de 1 a 4 anos. Conclusão: As meningites bacterianas imunopreveníveis têm diminuído no Paraná, especialmente com o advento das vacinas conjugadas. O conhecimento da etiologia da meningite é importante para elaborar medidas de controle e prevenção pela vigilância epidemiológica e, assim, promover melhorias na saúde pública.
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