Fatores de risco e prevalência da deficiência auditiva infantil no município de Vila Velha, Espírito Santo

Autores

  • Camila Cristello Gardoni Universidade Vila Velha
  • Natana Ribeiro Oggioni Universidade Vila Velha
  • Débora Brizon Braga Universidade Vila Velha
  • Ana Rosa Murad Szpilman Universidade Vila Velha (UVV)

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v23i2.34668

Palavras-chave:

Otorrinolaringologia, Audição, Perda auditiva, Serviços de Saúde, Saúde da Criança

Resumo

Introdução: Considerada um problema de saúde pública, a deficiência auditiva em crianças pode prejudicar o processo de desenvolvimento da linguagem se o diagnóstico e intervenção não ocorrerem precocemente. Objetivos: Identificar os fatores de risco e a prevalência da deficiência auditiva em crianças atendidas no Programa de Saúde Auditiva do Sistema Único de Saúde de uma universidade de Vila Velha, ES. Métodos: Estudo transversal e retrospectivo de agosto de 2016 a agosto de 2018. A partir dos dados dos prontuários, realizou-se uma análise dos resultados da triagem do risco para deficiência auditiva e dos indicadores de risco. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade. Resultados: Das 123 crianças estudadas, um total de 61 apresentou algum tipo de deficiência auditiva, sendo que 21,31% (n= 13) tiveram perda neurossensorial coclear, identificada pelo TAN; 36,06% (n=22) tiveram perda por lesão retrococlear identificada pelo BERA; e 42,62% (n=26) apresentaram perda neurossensorial coclear e retrococlear, ou seja, tanto no TAN quanto no BERA. Observou-se maior prevalência nos casos de permanência na incubadora >7 dias, medicações ototóxicas, malformações craniofaciais, nascimento prematuro, otite média recorrente, síndromes associadas, hiperbilirrubinemia, porém o único que teve significância estatística foi “ventilação mecânica”. Conclusão: Os achados demonstraram alta prevalência de deficiência auditiva em crianças de 0 a 5. Apesar de o fator “ventilação mecânica” ter sido o único com significância, acredita-se que o diagnóstico de deficiência auditiva tenha forte relação com os demais fatores de risco identificados no estudo.

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Biografia do Autor

Ana Rosa Murad Szpilman, Universidade Vila Velha (UVV)

Doutora em Educação pela UFES; Mestre em Saúde Coletiva pela UFES; Professora Titular II do Curso de Medicina do Centro Univesitário de Vila Velha (UVV)

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Publicado

12.08.2022

Como Citar

1.
Gardoni CC, Oggioni NR, Braga DB, Szpilman ARM. Fatores de risco e prevalência da deficiência auditiva infantil no município de Vila Velha, Espírito Santo. RBPS [Internet]. 12º de agosto de 2022 [citado 22º de dezembro de 2024];23(2):39-48. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/34668

Edição

Seção

Artigos Originais