Avaliação da saúde mental dos estudantes de medicina do Espírito Santo durante o distanciamento social imposto pela COVID-19

Stephani Rossi; Jéssica  Luchi Ferreira; Kiscila  Araujo Fernandes; Mylena Pimentel Klein; Nathália Rodrigues Miranda; Valdir  Ribeiro Campos

doi:10.47456/rbps.v23i2.35027

Autores

Stephani Rossi Universidade Vila Velha https://orcid.org/0000-0002-6090-6926
Jéssica Luchi Ferreira Universidade Vila Velha https://orcid.org/0000-0002-5011-2612
Kiscila Araujo Fernandes Universidade Vila Velha https://orcid.org/0000-0002-5254-6318
Mylena Pimentel Klein Universidade Vila Velha https://orcid.org/0000-0002-7454-1155
Nathália Rodrigues Miranda Universidade Vila Velha https://orcid.org/0000-0003-3160-4168
Valdir Ribeiro Campos Universidade Vila Velha https://orcid.org/0000-0002-9227-9517

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v23i2.35027

Palavras-chave:

Transtornos mentais, Infecções por Coronavírus, Pandemias, Estudantes de medicina

Resumo

Introdução: O coronavírus (COVID-19) possui características desconhecidas, com alta disseminação e letalidade. Nesse contexto, medidas de contenção e distanciamento foram impostas para diminuir a rápida velocidade de transmissão da doença e retardar o colapso do sistema de saúde. Objetivos: Analisar os impactos da pandemia causada pela COVID-19 através da avaliação da saúde mental dos estudantes de medicina, com foco na investigação da ansiedade e depressão. Métodos: Foram coletados dados entre os estudantes das Faculdades de Medicina do Espírito Santo, no período de 18/04 a 03/05/2020, mediante um formulário anônimo de autopreenchimento online, composto de três seções: dados sociodemográficos e informações sobre o coronavírus; escala Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD); comportamento e habilidades durante o distanciamento social. Resultados: A amostra final compreendeu 476 pessoas, 70,2% do sexo feminino e 29,1% de sexo masculino, com predomínio de 59,7% na faixa etária de 21 a 25 anos. De acordo com a escala HAD, 7,1% apresentaram provável quadro de depressão e 36,1% ansiedade. O aumento do consumo de álcool e outras drogas foi relatado por 46,8% dos entrevistados, e 6,1% afirmam terem considerado fazer mal a si mesmos. Conclusão: O distanciamento social pode contribuir para o desencadeamento ou intensificação dos transtornos depressivos, ansiosos e aumento no consumo de álcool e outras drogas. Assim, medidas preventivas e de apoio, durante períodos de pandemias, se tornam necessárias para evitar o adoecimento do estudante de medicina e futuro profissional.

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