Percepção dos cuidadores de pacientes com deficiência sobre o tratamento odontológico sob anestesia geral

Andressa da Silva Arduim; Ruth Irmgard Bartschi Gabatz; Marina Sousa Azevedo

doi:10.47456/rbps.v25i1.36216

Autores

Andressa da Silva Arduim Universidade Federal do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0001-8734-6239
Ruth Irmgard Bartschi Gabatz Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0001-6075-8516
Marina Sousa Azevedo Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v25i1.36216

Palavras-chave:

Pessoas com deficiência, Anestesia geral, Odontologia, Pesquisa qualitativa, Cuidadores

Resumo

Introdução: A necessidade de tratamentos odontológicos acumulados somados à falta de cooperação
do paciente são as principais razões que levam a pessoa com deficiência a necessitar de atendimento
odontológico sob anestesia geral. Objetivos: Conhecer a percepção dos cuidadores de pacientes com
deficiência acerca da necessidade do tratamento odontológico sob anestesia geral. Métodos: Estudo
com abordagem qualitativa. Coletaram-se os dados entre abril e julho de 2017 por meio de entrevistas
semiestruturadas. Resultados: Participaram 12 cuidadores de nove pacientes com deficiência, com
faixa etária de 25 a 73 anos e renda média de 2,5 salários-mínimos. O procedimento odontológico
é percebido como solução de problemas para o paciente quanto ao âmbito funcional (mastigação e
alimentação), quanto ao âmbito da estética (questão relativa à inserção social) e quanto ao alívio da
dor física. Além disso, o procedimento odontológico também é percebido como solução de problemas
para as famílias, pois as necessidades dos pacientes refletem diretamente na vida do cuidador e dos
demais membros da família, que se ocupam do cuidado e se preocupam em resolver os problemas
odontológicos que prejudicam o paciente, interferindo na rotina familiar. Conclusão: Os cuidadores
percebem o procedimento odontológico sob anestesia geral como uma solução de problemas de
ordem funcional, estética e de dor física para a pessoa com deficiência. Ademais, é percebido como
uma solução de problemas para a família, pois esta se preocupa com o bem-estar do paciente e
compreende os cuidados como obrigação com um impacto direto na dinâmica familiar.

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Referências

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