Qualidade e eficácia in vitro de géis alcoólicos para uso no sistema público de saúde em municípios da região sul do Espírito Santo, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v23i4.36579Palavras-chave:
COVID-19, Antissépticos para as mãos, Álcool etílico, Controle de qualidadeResumo
Introdução: Uma das medidas mais eficazes para evitar a infecção pelo SARS-CoV-2 e prevenir a COVID-19 é assegurar a adequada higienização das mãos, o que pode ser conseguido de forma eficaz com o uso de antissépticos contendo álcool etílico. Objetivos: O objetivo do trabalho foi preparar, avaliar a qualidade e pesquisar a eficácia in vitro de géis alcoólicos produzidos para doação à serviços de saúde de municípios da região sul capixaba. Métodos: Três lotes de gel contendo álcool etílico foram preparados e tiveram os seguintes parâmetros de qualidade avaliados: aspecto, pH, densidade relativa, resistência à centrifugação, viscosidade, teor, perfil de textura e contagem de microrganismos mesófilos totais. A eficácia antimicrobiana in vitro foi estudada. Resultados: Os valores de pH variaram de 6,2 a 6,5; a densidade relativa, entre 0,864 e 0,876 g/mL; a viscosidade, entre 115.500 e 123.500 cP; a dureza entre 33 e 40 g e, a elasticidade e a adesividade, entre 6,42 e 6,76 mm e 1,1 a 1,7 mJ, respectivamente. Não houve fluidificação durante testes de estresse mecânico. O teor de álcool etílico variou de 69,15 a 72,75%. Os produtos atenderam às especificações para ausência de proliferação microbiana e inibiram o crescimento das cepas estudadas. Conclusão: Os géis apresentaram qualidade conforme as especificações recomendadas, sendo considerados seguros e eficazes para o uso como antissépticos para as mãos. O trabalho é inédito, pois, reúne a discussão da legislação, técnica de preparo, ensaios e parâmetros de qualidade e, pesquisa a eficácia de antissépticos em gel baseados no álcool etílico.
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