Granuloma Reparativo de Células Gigantes, um raro tumor ósseo benigno em criança: relato de caso

Autores

  • Felipe Cypreste UFES
  • Ana Daniela Izoton de Sadovsky
  • Heitor Filipe Surlo
  • Isadora Tavares Nascimento
  • Kamilla Ramos Folli
  • Letícia Rangel Furtado
  • Mariana Fernandes Campanharo
  • Ritielly Pacheco Gonçalves

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v23isupl_1.36623

Palavras-chave:

Granuloma De Células Gigantes, Mandíbula, Neoplasias Maxilomandibulares

Resumo

Introdução: O Granuloma Reparativo de Células Gigantes (GRCG) é um tumor intraósseo raro e benigno. É unilateral e acomete a mandíbula na grande maioria dos casos, com clínica variável decorrente da expansão tumoral. Tem bom prognóstico e não há relatos de lesões metastáticas. Relato de caso: Estudo de caso criança de 6 anos, masculino, sem comorbidades, apresentando tumoração bilateral na mandíbula, de crescimento rápido (SIC). Lesão endurecida, indolor, sem sinais flogísticos com abaulamento na mucosa jugal e protuberâncias na gengiva. Negou febre, perda de peso, outros sintomas ou trauma local. Exames laboratoriais, sorologias, tomografias da região cervical, tórax, abdome e pelve sem alterações. Tomografia de face: lesão expansiva remodelando a mandíbula com áreas de solução de continuidade na cortical, sugestivo de displasia fibrosa. Realizada biópsia evidenciando GRCG. O GRCG corresponde a 7% dos tumores mandibulares e maxilares, de etiologia ainda não totalmente definida, geralmente observado após traumas e inflamações locais, descrito como um processo reparativo decorrente de possível hemorragia intraóssea. Mais frequente em crianças e adultos jovens, a clínica advém da expansão tumoral intraóssea: efeitos compressivos, assimetria facial e deformidades dentárias. Os diagnósticos diferenciais incluem: tumor de células gigantes (TCG), cisto ósseo aneurismático, displasia fibrosa e o tumor marrom. Seu principal diagnóstico diferencial é o TCG, um tumor maligno. Conclusão: Exames de imagem auxiliam na abordagem inicial e o diagnóstico definitivo é por meio do estudo anátomo/histológico. O tratamento de escolha é cirúrgico com baixa recorrência, geralmente atribuída à ressecção incompleta.

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Publicado

10-03-2022

Como Citar

Cypreste, F., Izoton de Sadovsky, A. D., Filipe Surlo, H., Tavares Nascimento, I., Ramos Folli, K., Rangel Furtado, L., … Pacheco Gonçalves, R. (2022). Granuloma Reparativo de Células Gigantes, um raro tumor ósseo benigno em criança: relato de caso. Revista Brasileira De Pesquisa Em Saúde Brazilian Journal of Health Research, 23(supl_1), 23–26. https://doi.org/10.47456/rbps.v23isupl_1.36623

Edição

Seção

Relato de Caso