Prevalência de alterações citológicas cervicais em indígenas do município de Aracruz/ES: um estudo preliminar
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v23isupl_1.36662Palavras-chave:
Saúde da mulher, Saúde de Populações Indígenas, Neoplasias de colo uterino, Programas de rastreamentoResumo
Introdução: O perfil de morbidade e mortalidade dos povos indígenas no Brasil tem mudado de doenças infecto - parasitarias para doenças crônico degenerativas, dentre elas o câncer de colo uterino. São necessários estudos com analise comportamental e rastreio de neoplasias para nortear o sistema de saúde pública. Objetivo: Analisar a prevalência de alterações citológicas cervicais decorrente de infecção por HPV (papiloma vírus Humano) através do rastreamento de mulheres indígenas da comunidade de Aracruz/ES. Métodos: Estudo de corte transversal, prospectivo realizado em Vitória – ES com aplicação de um questionário padrão para levantamento de dados clínicos seguido de coleta de citologia cervical durante consulta médica. Resultados: 95% (N = 190) das pacientes obtiveram resultados sem alterações citológicas - Dentro dos limites da normalidade. Das demais, 9 apresentaram atipias de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas (ASCUS) e apenas 1 apresentou atipia de significado indeterminado glandular, possivelmente não neoplásica (AGC). Não foram encontradas outras alterações citológicas cervicais ou câncer invasor. Conclusão: A neoplasia de colo uterino é a 4ª mais prevalente no mundo e a população indígena tem sido considerada vulnerável ao rastreamento e diagnóstico dessa doença por alta prevalência de casos. Entretanto, o rastreamento realizado nas indígenas da Comunidade de Aracruz / ES mostra um cenário diferente e favorável, com baixa prevalência de alterações citológicas cervicais.
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