Time de resposta rápida nas unidades de terapia intensiva e internação de um hospital de grande porte de Belo Horizonte/MG: um estudo observacional
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v24i3.38207Palavras-chave:
Equipe de respostas rápidas de hospitais, Deteoriração clínica, Segurança do pacienteResumo
Introdução: O time de resposta rápida (TRR) é um sistema destinado ao atendimento de pacientes em circunstância agravante fora de um ambiente de maior complexibilidade e especializado para atender a situações de urgência. Objetivos: Analisar os dados de atendimento de um time de resposta rápida de um hospital filantrópico de grande porte em Belo Horizonte-MG. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, observacional e descritivo que se deu por análise de dados de atendimento e acompanhamento de um TRR de um hospital filantrópico de grande porte, com mais de mil leitos 100% Sistema Único de Saúde, em Belo Horizonte-MG, entre janeiro de 2017 a junho de 2018. Resultados: Os resultados deste trabalho mostraram que no período de estudo houve 1.942 chamadas de códigos amarelos. As atividades desenvolvidas pelos profissionais do TRR foram: as orientações, sendo mais frequentes em relação a investigação diagnóstica, suporte respiratório e monitorização hemodinâmica; e a realização de procedimentos, principalmente a intubação orotraqueal e as terapêuticas como reposição volêmica com soluções cristaloides, uso de drogas vasoativas, antimicrobianos, analgésicos, oxigênio e sedativos. Conclusão: Este trabalho demonstra sobre as atividades de um time de resposta rápida dentro de uma instituição hospitalar sua importância em números, bem como os critérios epidemiológicos de pacientes atendidos por essa equipe. Além disso, permite uma discussão sobre uma melhor comunicação/padronização e implementação de protocolos a fim de beneficiar a autonomia profissional dos enfermeiros, fazendo-os agir de forma rápida dentro de uma adversidade.
Downloads
Referências
Mezzaroba AL, Tanita MT, Festii J, Carrilho CMDM, Cardoso LTQ, Grion CMC. Avaliação de 5 anos de atuação de um time de resposta rápida liderado por médico intensivista em hospital universitário. Rev Bras Ter Intensiva. [Internet]. 2016 [acesso em: 23 abr. 2018];28(3):278- 84. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbti/a/ Vx3yGXzYhsnQrNjkbZTHk8g/abstract/?lang=pt
Rocha HAL, Alcântara ACC, Rocha SGMO, Toscano CM. Efetividade do uso de times de resposta rápida para reduzir a ocorrência de parada cardíaca e mortalidade hospitalar: uma revisão sistemática e metanálise. Rev Bras Ter Intensiva. [Internet]. 2018 [acesso em: 23 abr. 2018];30(3):366- 75. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbti/a/ kGmsC5PjhfVVqNd3bPStVRN/?format=pdf&lang=pt
Lee BY, Hong SB. Rapid response systems in Korea. Acute Crit Care. [Internet]. 2019 May [cited 2022 Sep 15]; 34(2):108-116. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih. gov/pmc/articles/PMC6786673/
Viana MV, Nunes DSL, Teixeira C, Vieira SRR, Torres G, Brauner JS, et al. Changes in cardiac arrest profiles after the implementation of a Rapid Response Team. Rev Bras Ter Intensiva. [Internet]. 2021 Jan-Mar; 33(1):96- 101. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/ articles/PMC8075345/
Walco JP, Mueller DA, Lakha S, Weavind LM, Clifton JC, Freundlich RE. Etiology and Timing of Postoperative Rapid Response Team Activations. J Med Syst [Internet]. 2021 [cited 2019 Apr 23];45,82. Available from: https:// link.springer.com/article/10.1007/s10916-021-01754-3
Mankidy B, Howard C, Morgan CK, Valluri KA, Giacomino B, Marfil E, et al. Reduction of in-hospital cardiac arrest with sequential deployment of rapid response
team and medical emergency team to the emergency department and acute care wards. PLoS One. [Internet]. 2020 Dec 1 [cited 2022 Sep 15];15(12):e0241816. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/ articles/PMC7707602/
Petersen JA, Rasmussen LS, Rydahl-Hansen S. Barriers and facilitating factors related to use of early warning score among acute care nurses: a qualitative study. BMC Emergency Medicine [Internet]. 2017 [cited 2018 Apr 23];17:36. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih. gov/pmc/articles/PMC5710111/pdf/12873_2017_ Article_147.pdf
Durantez-Fernández C, Martín-Conty JL, Medina- Lozano E, Mohedano-Moriano A, Polonio-López B, Maestre-Miquel C, et al. Early detection of intensive care needs and mortality risk by use of five early warning scores in patients with traumatic injuries: An observational study. Intensive & Critical Care Nursing [Internet]. 2021 [cited 2018 Apr 23];67:103095. Available from: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/ S0964339721000847?via%3Dihub
Shappell C, Snyder A, Edelson DP, Churpek MM. Predictors of In-Hospital Mortality After Rapid Response Team Calls in a 274 Hospital Nationwide Sample. Crit Care Med. [Internet]. 2018 Jul [cited 2022 Sep 15];46(7):1041- 1048. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/ articles/PMC6044728/
Brasil. Resolução nº 2.271, de 14 de fevereiro de 2020. Define as unidades de terapia intensiva e unidades de cuidado intermediário conforme sua complexidade e nível de cuidado, determinando a responsabilidade técnica médica, as responsabilidades éticas, habilitações e atribuições da equipe médica necessária para seu adequado funcionamento. Diário Oficial da União [Internet], 14 de fevereiro de 2020;77(1):90. Disponível em: https:// www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-n-2.271-de-14-de-fevereiro-de-2020-253606068
Brito ALF, Miranda DG, Lopes FRS, Fraitas GAF, Barroso HS, Gonçalves RCB, et al. Protocolo Clínico: Diagnóstico e manejo inicial da sepse [Internet]. Belo Horizonte: Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte; 2018. Disponível em: http://www.santacasabh.org.br/app/ webroot/files/uploads/Sepse.pdf
Jones CM, Butler KJ, Cox KR. TIGER Team: Rapid Response at the University of Missouri. Mo Med. [Internet]. 2019 Jul-Aug [cited 2022 Sep 19];116(4):297- 302. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/ articles/PMC6699818/
Gong XY, Wang YG, Shao HY, Lan P, Yan RS, Pan KH, et al. A rapid response team is associated with reduced overall hospital mortality in a Chinese tertiary hospital: a 9-year cohort study. Ann Transl Med. [Internet]. 2020 Mar [cited 2022 Sep 19];8(6):317. Available from: https://www. ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7186685/
Reardon PM, Seely AJE, Fernando SM, Didcote S, Strachan I, Baudino J-L et al. Can Early Warning Systems Enhance Detection of High Risk Patients by Rapid Response Teams?. Journal of Intensive Care Medicine [Internet]. 2021 [cited 2019 Apr 23];36(5):542-9. Available from: https:// journals.sagepub.com/doi/10.1177/0885066620978140
Kang BJ, Hong SB, Jeon K, Lee SM, Lee DH, Moon JY, et al. Rapid Response System Should Be Enhanced at Non-general Ward Locations: a Retrospective Multicenter Cohort Study in Korea. J Korean Med Sci. [Internet] 2021 Jan [cited 2019 Apr 23];36(2):e7. Available from: https:// doi.org/10.3346/jkms.2021.36.e7
Ahn JH, Jung YK, Lee J-R, Oh YN, Oh DK, Huh JW et al. Predictive powers of the Modified Early Warning Score and the National Early Warning Score in general ward patients who activated the medical emergency team. PLoS ONE [Internet]. 2020 [cited 2019 Apr 23];15(5):e0233078. Available from: https://journals.plos.org/plosone/article/ file?id=10.1371/journal.pone.0233078&type=printable
Park J, Lee YJ, Hong S-B, Jeon K, Moon JY, Kim JS, et al. The association between hospital length of stay before rapid response system activation and clinical outcomes: a retrospective multicenter cohort study. Respir Res [Internet]. 2021 [cited 2019 Apr 23];22:60. Available from: https://respiratory-research.biomedcentral.com/ track/pdf/10.1186/s12931-021-01660-9.pdf
Ko BS, Lim TH, Oh J, Lee Y, Yun InA, Yang MS, et al. The effectiveness of a focused rapid response team on reducing the incidence of cardiac arrest in the general ward. Medicine [Internet]. 2020 [cited 2019 Apr 23];99:10. Available from: https://journals.lww.com/md-journal/Fulltext/2020/03060/The_effectiveness_of_a_focused_ rapid_response_team.6.aspx
Taniguchi LU, Pires EM, Vieira Jr. JM, Azevedo LC. Critérios para síndrome de resposta inflamatória sistêmica e predição de mortalidade hospitalar em pacientes críticos: estudo retrospectivo de coorte. Rev Bras Ter Intensiva. [Internet]. 2017 [acesso em: 23 abr. 2019];29(3):317-24. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbti/v29n3/0103- 507X-rbti-20170047.pdf
Almeida MC, Portela MC, Paiva EP, Guimarães RR, Pereira Neto WC, Cardoso PR. Implantação de um time de resposta rápida em um grande hospital filantrópico brasileiro: melhora na qualidade dos cuidados de emergência por meio do ciclo Planejar-Fazer-Estudar-Agir. Rev Bras Ter Intensiva. [Internet]. 2019 [acesso em: 23 abr. 2019];31(2):217- 226. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbti/a/ D7WYs6x4t6xssvSv9hHkqLy/?format=pdf&lang=pt
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde (RBPS) adota a licença CC-BY-NC 4.0, o que significa que os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos submetidos à revista. Os autores são responsáveis por declarar que sua contribuição é um manuscrito original, que não foi publicado anteriormente e que não está em processo de submissão em outra revista científica simultaneamente. Ao submeter o manuscrito, os autores concedem à RBPS o direito exclusivo de primeira publicação, que passará por revisão por pares.
Os autores têm autorização para firmar contratos adicionais para distribuição não exclusiva da versão publicada pela RBPS (por exemplo, em repositórios institucionais ou como capítulo de livro), desde que seja feito o devido reconhecimento de autoria e de publicação inicial pela RBPS. Além disso, os autores são incentivados a disponibilizar seu trabalho online (por exemplo, em repositórios institucionais ou em suas páginas pessoais) após a publicação inicial na revista, com a devida citação de autoria e da publicação original pela RBPS.
Assim, de acordo com a licença CC-BY-NC 4.0, os leitores têm o direito de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato;
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença. De acordo com os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.
- Não Comercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.