Percepção de estudantes de medicina sobre segurança do paciente pediátrico na Atenção Primária à Saúde

Rosana Alves; Dantas Foletto Henriques; Gustavo Alves Saldanha; Katia Valéria Manhabusque; Najla  Abreu Hissa

doi:10.47456/rbps.v25i1.40583

Autores

Rosana Alves Centro Universitário FAESA
Dantas Foletto Henriques Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM
Gustavo Alves Saldanha Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM
Katia Valéria Manhabusque Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM
Najla Abreu Hissa Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v25i1.40583

Palavras-chave:

Segurança do Paciente, Pediatria, Atenção Primária à Saúde, Educação Médica, Criança

Resumo

Introdução: Na Segurança do Paciente Pediátrico (SPP), alguns fatores, relacionados à vulnerabilidade, podem potencializar a maior ocorrência de danos durante o cuidado recebido pela equipe de saúde. Objetivo: Analisar a percepção de estudantes de medicina sobre a SPP na Atenção Primária à Saúde (APS). Métodos: Estudo transversal misto, com aplicação de questionários a estudantes de medicina, com perguntas abertas e em Likert sobre conteúdos do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) nas ações do cotidiano na APS pediátrica, relacionadas a aspectos conceituais e atitudinais. Resultados: 114 estudantes participaram, média de idade 21 anos, maioria (71/62,3%) feminina. Apenas 12 (10,5%) informaram conhecer algo sobre o PNSP e a cultura de Segurança do Paciente, e 41 (36%) perceberam dificuldades em propor mudanças no serviço. Os conceitos e as aplicabilidades do PNSP pesquisados entre estudantes demonstraram aproximação nas expressões no Likert e análise qualitativa, com pontos de aproximação ao enfoque pediátrico: “Administração de medicações” e “Higienização das mãos” e de afastamento: “Família envolvida com sua segurança” e “Segurança na utilização de tecnologia”. Discussão: Apesar das dificuldades em propor mudanças, os estudantes indicaram caminhos relacionados à comunicação efetiva, à organização do cuidado com a criança, ao agendamento da consulta até o cuidado com medicações, a melhorias no processo de ensino-aprendizagem sobre a SPP na APS. Conclusão: Apesar do pouco conhecimento em SPP, houve aproximação aos tópicos do PNSP, sendo os aspectos culturais os que apresentam maiores dificuldades na implementação dessas medidas.

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