Tendência de parto cesáreo nas capitais brasileiras no período de 2009 a 2018

Livia dos Santos Rodrigues; Luciana  Cavalcante Costa; Thaís Natália  Araújo Botentuit; Andressa  Bastos e Bastos; Millena  Marreiros dos Santos; Adriana  Sousa Rêgo; Rosângela  Fernandes Lucena Batista

doi:10.47456/rbps.v24i1.33219

Autores

Livia dos Santos Rodrigues Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0003-2933-6125
Luciana Cavalcante Costa Universidade Federal do Maranhão https://orcid.org/0000-0001-9246-9380
Thaís Natália Araújo Botentuit Universidade Federal do Maranhão https://orcid.org/0000-0001-7753-4711
Andressa Bastos e Bastos Universidade Federal do Maranhão https://orcid.org/0000-0002-5520-6941
Millena Marreiros dos Santos Universidade Federal do Maranhão https://orcid.org/0000-0002-4362-3844
Adriana Sousa Rêgo Universidade CEUMA https://orcid.org/0000-0002-2494-030X
Rosângela Fernandes Lucena Batista Universidade Federal do Maranhão https://orcid.org/0000-0002-1529-0165

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v24i1.33219

Palavras-chave:

Cesárea, Sistemas de informação, Estudos de séries temporais, Políticas Públicas

Resumo

Introdução: O parto cesariano é considerado uma verdadeira ‘epidemia’ devido ao aumento das taxas no decorrer dos anos. Objetivo: Analisar a tendência de cesarianas nas capitais brasileiras no período de 2009 a 2018. Métodos: Estudo ecológico de série temporal. Calculou-se a proporção de parto cesáreo nas capitais, no período de 2009 a 2018, utilizando os dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Para avaliação da tendência da proporção de cesarianas, considerou-se o modelo de regressão de Prais-Winsten, analisado no STATA 14.0. Resultados: Prevaleceram mulheres pretas/pardas e outras, de 20 a 34 anos e com 8 a 11 anos de estudo. A maior proporção de cesarianas ocorreu em Goiânia, no ano 2012 (75,3%) e a menor em Macapá em 2011 (33,6%). As maiores proporções de cesárea ocorreram nas capitais do Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Conclusão: Os achados mostraram que todas as capitais brasileiras apresentam proporção de cesarianas acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde, e em algumas, há tendência crescente, reforçando a necessidade de políticas públicas mais eficazes.

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