A orquestra comunitária e a educação para a memória

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/simbitica.v11i2.43064

Palavras-chave:

educação patrimonial; orquestras comunitárias; identidade; memória

Resumo

Este texto aborda as orquestras como bem cultural, focando especialmente o papel e significância das orquestras comunitárias no ensino coletivo de música. Tais grupos têm como foco a integração social e o fortalecimento identitário pela linguagem musical, a partir de fenômenos sociais desencadeados pela promoção de vivências culturais e educativas. A discussão é um recorte de uma pesquisa de doutorado em andamento e abrange o estado de ativação desse patrimônio. O objetivo é articular aplicações de saberes do campo da educação patrimonial em processos e práticas de políticas públicas para a cultura e para a cidadania, cujas bases são as orquestras. Após uma breve introdução ao contexto, apresenta-se uma discussão preliminar e considerações sobre as informações coletadas até o momento.

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Biografia do Autor

Sebastião Gonçalves Feitosa, Universidade da Região de Joinville

Bacharel em Composição e Regência e Mestre em Educação pela Universidade de Brasília, Brasil. Doutorando em Patrimônio Cultural e Sociedade na Universidade da Região de Joinville, Brasil.

Taiza Mara Rauen Moraes, Universidade da Região de Joinville

Graduada em Letras pela Universidade do Contestado, Santa Catarina, Brasil. Doutora em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. Professora no Programa de Pós-Graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade da Universidade da Região de Joinville.

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Publicado

08-11-2024

Como Citar

Feitosa, S. G., & Moraes, T. M. R. (2024). A orquestra comunitária e a educação para a memória. Simbiótica. Revista Eletrônica, 11(2), 211–229. https://doi.org/10.47456/simbitica.v11i2.43064

Edição

Seção

Artigos livres